A denúncia relata que as investigações conjuntas ocorreram por quase um ano, depois que o chefe da organização criminosa, Antônio Gomes Boaventura, v. Meu Rei, foi preso por tráfico de drogas na cidade de Paraíso.
Segundo consta, mesmo do interior do sistema penitenciário, continuou articulando a comercialização de drogas. Interceptações telefônicas e investigações de campo possibilitaram ao Gaeco e à Denarc fazer as conexões e identificar todos os integrantes do grupo que era formado por oito núcleos com tarefas distintas, ou seja, núcleo de comando, núcleo de cobranças e braço armado, núcleo de transporte e armazenamento das drogas, núcleo de tráfico independente e núcleos de distribuição que subdividiu-se por regiões da Capital (Centro/ Sul; Região Sul, Centro/Norte e cidades circunvizinhas).
A droga distribuída no Tocantins era proveniente de Goiânia-GO. Estima-se que a organização criminosa comercializava 300 quilos de maconha, 20 quilos de crack e 10 quilos de cocaína, mensalmente.