A taxa composta da subutilização da força de trabalho – subocupação mais desocupação – no país ficou em 20,6% em 2016 e atingiu 24,3 milhões de pessoas. No quarto trimestre, o índice chegou a 22,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre as regiões analisadas pelo Instituto, o Nordeste registrou a maior taxa, de 33% no último trimestre de 2016, enquanto a menor partiu do Sul do país de 13,4%. Entre os estados, a taxa de subutilização bateu 36,2%, a maior, e Santa Catarina, 9,4%, a menor.
No detalhamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o IBGE também divulgou a “taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desocupação”, ou seja, o índice relativo às pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior somadas às pessoas desocupadas.
O índice ficou em 17,2%, depois de chegar a 16,5% no terceiro trimestre e a 13% nos quatro últimos meses de 2015.
Outro detalhamento dessa pesquisa diz respeito às pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar – força de trabalho potencial. Esse índice chamado de “taxa combinada da desocupação de da força de trabalho potencial”, ficou em 17,4%, acima dos 16,8% registrados no trimestre anterior e dos 13,5% apurados no último trimestre de 2015.
Desocupação em 2016
No quarto trimestre de 2016, a taxa de desocupação no Brasil foi estimada em 12%, conforme o IBGE havia divulgado. O número ficou estável na comparação com o terceiro trimestre de 2016 com 11,8%, mas superou os 9% relativos ao quarto trimestre de 2015.
Quanto ao número de ocupados no final de 2016, de acordo com o IBGE, a população era composta por 68,6% de empregados, 4,6% de empregadores, 24,5% de pessoas que trabalharam por conta própria e 2,3% de trabalhadores familiares auxiliares.
Rendimento
O rendimento médio de todos os trabalhos foi estimado em R$ 2.043, conforme já divulgado pelo IBGE. Nesta quinta-feira, a pesquisa detalhou que entre as grandes regiões, do terceiro para o quarto trimestre, o valor aumentou no Nordeste com 2%. Em relação ao quarto trimestre de 2015, houve estabilidade.