É a 26 de agosto que se celebra o Dia Internacional da Igualdade Feminina.
A efeméride é comemorada neste dia em alusão à ratificação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão a 26 de agosto de 1789, em França.
Esta data comemora as conquistas das mulheres na sociedade ao longo da história, na luta por condições de igualdade entre gêneros.
O dia foi criado para celebrar a igualdade de géneros, além de promover reflexões sobre as relações de poder na sociedade, em que os homens são privilegiados. Dessa forma, tem como intuito de agir no combate à desigualdade, para se obter a plena equivalência entre homens e mulheres.
Graças ao movimento feminista, as mulheres alcançaram muitas vitórias ao longo das últimas décadas, como o direito ao voto, a entrada no mercado de trabalho, no ensino, e na vida política.
Entretanto, ainda existem muitas situações a melhorar, como a paridade salarial e o fim da violência perpetrada contra a mulher. Violência tal que, muitas vezes, leva ao que chamamos de feminicídio (assassinato de mulheres por sua condição feminina, que faz com que homens sintam-se como seus “proprietários”).
Neste dia realizam-se atividades de natureza informativa e ativa com o objetivo de diminuir progressivamente, até eliminar de raiz, a desigualdade entre gêneros.
No Brasil conhecemos muito bem o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, mas você já ouviu falar do Dia Internacional da Igualdade Feminina? Ele é comemorado em 26 de agosto e celebra o dia em que os Estados Unidos permitiram que as mulheres fossem às urnas pela primeira vez, em 1920.
Quem tornou essa conquista possível foi o movimento sufragista, composto por mulheres de diversas classes sociais que chegaram a recorrer à desobediência civil para garantir o direito de votar. Isso parece tão distante da gente, não é mesmo? Mas veja só que surpresa: no Brasil, o direito só foi garantido por lei em 1932. Na Arábia Saudita, apenas em 2015.
Baixa representatividade, direitos restritos
Apesar de podermos escolher nossos governantes, apenas 10% dos parlamentares da Câmara dos Deputados e 16% do Senado são do sexo feminino segundo dados de 2016, mesmo depois desses 84 anos. Ver outras mulheres governando e pensando em nossos direitos ainda é uma realidade distante – e um dos grandes motivos para ressaltarmos que, sim, ainda precisamos discutir desigualdade de gênero.
- Com informações do site Calendar e do Site finanças femininas