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4º Bloco de debate tem rebelião como assunto e clima esquenta entre Marlon e Simoni

Maria José Cotrim

O quarto bloco do debate entre quatro dos cinco candidatos ao Governo foram novamente sobre temas determinados. O primeiro foi agronegócio e Marlon Reis perguntou para o candidato César Simoni como potencializar as atividades deste segmento.

Simoni afirmou que a primeira coisa é agregar valores para que não saiam apenas a soja mas que tenha resultados mais eficientes para o Estado. Ele mudou de assunto e repercutiu sobre a situação de uma refém na rebelião do presídio em Araguaína. “Tem recuperação? Tem que aplicar pena severa e valorizar a vida do cidadão de bem”, disse.

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Marlon diz que é preciso da agroindústria no Estado e disse que não se pode apenas vender grãos in natura. “Estamos perdendo vagas de emprego”, disse. Na tréplica, Simoni defendeu que o governo seja parceiros de quem atua no agronegócio. ‘O Brasil depende do agronegócio”, disse.

Tema 2: Educação

A candidata Bernadete Aparecida perguntou para Marlon Reis e questionou como ele vai melhorar is índices do Estado. O candidato perguntado lamentou a taxa de analfabetismo e evasão. “Precisamos de qualidade da Educação pública”, disse.

Marlon defendeu mais valorização e investimentos na área. “Gestão limpa dos recursos da Educação”, disse. Ele fez o compromisso de valorizar a Educação Pública.

Tema 3

O próximo tema foi Desenvolvimento Econômico e Carlos Amastha perguntou para César Simoni quais as propostas dele para desenvolver a área. Simoni respondeu: ” O grande problema é a corrupção”, disse ao afirmar que os processos de licitação tem que ter supervisão de membros de órgãos de controle. “Temos que eleger um candidato que tem identidade com o palácio do Planalto e é preciso que quem vá atrás dos recursos seja próximo dele”, disse.

Amastha em seguida pediu um minuto de silêncio pela vida da professora refém na rebelião do presídio. Em seguida Simoni elogiou a atitude de Amastha e voltou a defender o porte de arma para os cidadãos se defenderem.

Tema: Corrupção

Simoni perguntou a Marlon Reis sobre como ele explica a junção dele com partidos como o PT. O candidato da Rede disse que fez uma aliança com Paulo Mourão e outras pessoas que não pairam nenhuma dúvida sobre o caráter dele. ” É o unico deputado da Assembleia que não recebe auxílio-moradia”, chegou a dizer ao defender o colega de chapa. Segundo ele, Mourão é um exemplo de ser seguido.

Segundo ele, em todos os partidos há pessoas boas.”As pessoas ás quais me aliei são ficha limpa”, disse. Ele negou que José Dirceu tenha algum envolvimento na sua campanha.

Simoni disse em seguida disse que Marlon não cita qual é seu candidato á presidência da República. “Eu tenho orgulho de dizer que sou Bolsonaro desde criancinha”, disse. Na tréplica, Marlon disse que o adversário falou inverdades e disse que já trouxe Marina Silva ao Estado duas vezes ao Estado este ano. Ele subiu o tom e alfinetou o colega: ” Não estou aqui para grudar meu nome num candidato á presidência”, disse ao afirmar que Bolsonaro não é candidato á presidência do Tocantins.

Este é o último debate dentre os candidatos antes dos eleitores irem ás urnas no próximo domingo, dia 7.

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