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68% dos brasileiros dizem estar cientes de como devem agir para enfrentar as mudanças climáticas

Sete entre cada 10 pessoas no mundo (69%) afirmam entender quais ações precisam tomar para desempenhar seu papel no combate às mudanças climáticas. É o que aponta a pesquisa Perils of Perception, realizada pela Ipsos com respondentes de 30 nações. No Brasil, o percentual está muito próximo da média global: 68% dos brasileiros dizem estar cientes de como devem agir para enfrentar as mudanças climáticas.

Apesar de a maioria declarar entender as ações que devem ser tomadas, na prática a realidade é outra. Em uma lista de opções, os participantes do estudo deveriam escolher as três que, em sua opinião, mais reduziriam as emissões de gases de efeito estufa de um indivíduo residente de um país abastado. No total, 59% dos entrevistados de todos os países escolheram a alternativa “reciclar o máximo possível”. No entanto, segundo levantamento do Institute of Physics, a opção mais efetiva para a redução da emissão de gases seria “ter um filho a menos”, citada por apenas 11%.

No Brasil, as alternativas mais escolhidas foram: reciclar o máximo possível (63%), substituir um carro típico por um carro elétrico ou híbrido (51%) e comprar energia somente de fontes renováveis, como energia eólica e hidrelétrica (49%). No ranking do Institute of Physics das ações individuais mais efetivas para enfrentar as mudanças climáticas, estas opções estão em 7º, 5º e 4º lugar, respectivamente.

Alimentação também impacta mudanças climáticas

A pesquisa também questionou qual das seguintes ações os entrevistados acreditam reduzir mais a emissão de gases de efeito estufa de um indivíduo: consumir uma dieta majoritariamente produzida localmente, incluindo carne e laticínios, ou consumir uma dieta vegetariana, mesmo que algumas das frutas e legumes tenham sido importados de outros países. Mais uma vez, a percepção global difere da resposta cientificamente correta.

Considerando os 30 países, 57% dos respondentes acham que é preferível se alimentar de uma dieta produzida localmente, enquanto 20% acreditam que o vegetarianismo é a melhor opção para reduzir a emissão de gases. Mas, de acordo com o Our World In Data, é mais eficaz ser vegetariano do que consumir produtos locais. No Brasil, 41% acham que é melhor consumir uma dieta produzida localmente e 31% acreditam que a dieta vegetariana reduziria mais a emissão de gases de efeito estufa de um indivíduo – sendo o país que menos se equivocou entre percepção e realidade nesta questão.

O estudo on-line foi realizado com 21.011 pessoas – sendo mil brasileiros – com idades entre 16 e 74 anos de 30 países. Os dados foram colhidos de 19 de fevereiro a 05 de março de 2021, e a margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

Sobre a Ipsos

A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo. Para mais informações, acesse: www.ipsos.com/pt-br

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