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José Bonifácio questiona idoneidade da Funrio, responsável pelo concurso da AL

O deputado estadual José Bonifácio (PR) questionou nesta terça-feira, 25, a honestidade da Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (Funrio), responsável pela organização e realização do concurso público da Assembleia Legislativa do Tocantins.

Parlamentar citou várias denúncias contra Fundação

Em seu discurso, o parlamentar citou várias denúncias contra a fundação. “A Funrio, pelo que descobri em minha pesquisa, é a entidade do não concurso”, disparou.

A Funrio é acusada de pelo menos quatro graves denúncias na realização de concursos anteriores. Em 2010 a entidade teria desviado R$ 11 milhões arrecadados com taxas de inscrições das provas do concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizado naquele ano.

Segundo informações do portal R7, o mesmo certame teve 72 candidatos eliminados do processo seletivo – 27 deles por suspeita de fraude e problemas no preenchimento dos cartões de resposta. As denúncias são investigadas pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ).

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, publicada em 2009, informou que a Funrio era alvo – naquele momento – de 354 procedimentos jurídicos com tramitação na primeira instância da Justiça do Rio de Janeiro. “A maior parte refere-se a mandados de segurança e antecipação de tutela em concursos (…). Há também ações indenizatórias por danos morais e materiais”, relatou o Estadão.

Reunião

Os membros da comissão criada pela Assembleia Legislativa para acompanhar o concurso da Casa de Leis reúnem-se nesta terça-feira, às 14 horas, na Sala das Comissões – conhecida como Plenarinho. Integram a comissão os deputados Zé Roberto (PT), Ricardo Ayres (PSB), Wanderlei Barbosa (SD), José Bonifácio e Elenil da Penha (PMDB).

Participação

Na manhã desta terça, Zé Roberto disse que vai convidar representantes do Sindicato dos Servidores da Assembleia para participarem das discussões sobre o concurso da Casa. Além deles, representantes da Ordem dos Advogados do Tocantins, seccional Tocantins (OAB-TO), também querem discutir o certame, que prevê vagas para o cargo de procurador.

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