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A fome no Brasil tem cara e cor: Quase 117 milhões não se alimentam como deveriam

Foto: Reprodução/Fantástico

Foto: Reprodução/Fantástico

A pandemia tem muitos reflexos e um dos mais cruéis aqui no nosso país é a fome. Segundo um novo estudo, que traz uma série de dados preocupantes, quase 117 milhões de brasileiros não se alimentam como deveriam, com qualidade e em quantidade suficiente. Destes, 19 milhões não tem nem o que comer.

A fome no Brasil também tem cara e tem cor: mulheres da periferia, chefes de família, negras, com pouco estudo. A pesquisa, feita em 128 municípios, mostra que a pandemia acelerou um processo que o país já estava enfrentando desde 2015.

No Norte e Nordeste estão os maiores percentuais de perda de emprego, redução de rendimento familiar e corte de despesas. Quase quase 60% dos entrevistados dessas regiões contaram com auxilio emergencial.

A nova rodada do benefício começa a ser paga na próxima terça-feira (6) para quem já está cadastrado no aplicativo da Caixa ou no Cadastro Único. Desta vez, o auxílio vai para um número menor de pessoas. O valor também diminuiu: serão quatro parcelas, de R$ 150 para quem mora sozinho e de R$ 375 para mães que são chefes de família.

Em nota, o Ministério da Cidadania informou que tem adotado as medidas necessárias para que o auxílio emergencial 2021 alcance a população mais carente e que o objetivo é atender ao maior número possível de cidadãos, com responsabilidade fiscal. E que também o ministério estruturou um sistema para doação de cestas de alimentos a famílias vulneráveis que moram em locais em situação de emergência ou estado de calamidade pública.

Nas comunidades, a ajuda vem da solidariedade do próximo, através de doações.

Abaixo, saiba detalhes do lançamento do movimento Panela Cheia Salva, mobilização nacional de várias entidades para arrecadar alimentos:

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