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A pobreza escancarada nas rotatórias de Palmas neste final de ano

Maju Cotrim

Eles e elas estão espalhadas por várias rotatórias de Palmas, a mais nova capital do país. São homens e mulheres maioria com crianças.

Ficam com cartazes nos canteiros pedindo ajuda financeira e até comida. Alguns são moradores de rua e outros venezuelanos.

Nesta última semana em pelo menos seis avenidas da capital pessoas pediam ajuda financeira e contavam nos cartazes que estavam passando fome. Uma face triste mas real de parcela da população que ainda luta pela sobrevivência básica.

No Parque dos povos indígenas também grupos de vez em quando se revezam, sem moradia e lugar para ficar.

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Neste sábado, 19, mais venezuelanos estão pelas ruas da capital pedindo ajuda. Eles contam com apoio de algumas pessoas que passam.

Em busca de trabalho

No mês passado, um venezuelano que vive em Palmas há quatro meses decidiu confeccionar um cartaz para pedir emprego. Nas ruas da capital, Hernan José Rivero de 35 anos procura pessoas que precisam de um trabalhador. Ele disse que esse foi o jeito de chamar atenção e tentar voltar ao mercado de trabalho.
Em pontos estratégicos, perto de semáforos e faixas de pedestres, o homem expõe a placa que conta parte das dificuldades enfrentadas pela família.

“Me pagavam 30 reais a diária. Não dava para pagar as despesas. Estou em uma kitnet e pago água. Estou com minha esposa e filhos. Ela também está desempregada e faz artesanato”, disse Hernan.

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