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A prefeitos, Bolsonaro pede “força especial”neste 2º turno e volta a garantir continuidade do auxílio de R$ 600 e impostos federais zerados dos combustíveis

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), recebeu nesta 4ª feira (19.out.2022) uma carta de prefeitos com pedidos e propostas para um eventual 2º mandato. O chefe do Executivo se reuniu com cerca de 350 gestores municipais, entre prefeitos, vereadores e secretários no Palácio da Alvorada.

O Tocantins foi destaque com caravana de dezenas de prefeitos e ainda com a presença do senador e líder no Congresso, Eduardo Gomes e outros entes da bancada.

A carta entregue ao presidente foi aprovada em encontro promovido pela CNM (Confederação Nacional de Municípios) na 3ª feira (18.out) e enviada as campanhas de Bolsonaro e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Um grupo de gestores decidiu entregar o documento pessoalmente ao chefe do Executivo.

Entre os pedidos, está o avanço da proposta que amplia em 1,5% o repasse ao FPM (Fundo de Participação dos Municípios) para os cofres municipais. O principal objetivo é garantir o custeio do piso da enfermagem. Também pedem a promulgação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 122 de 2015, que proíbe aumento de despesas sem previsão de receita. O texto foi aprovado em julho deste ano.

Aos prefeitos, Bolsonaro pediu uma “força especial” em 30 de outubro, data do 2º turno das eleições. Afirmou que na “ponta da linha” os gestores locais têm “crédito junto à população”.

“Não existe da nossa parte um projeto de poder. Zero projeto de poder. Por Deus que está no céu, vou fazer minha parte. Não é fácil. Se Deus me der força, vou concluir e eu sonho lá na frente, bem na frente, entregar o Brasil melhor para que quem vier me suceder numa votação democrática, transparente e eu possa ir para praia usufruir”, declarou.

Ele repetiu que em 2023, caso reeleito, manterá o Auxílio Brasil no valor de R$ 600 e também continuará com os impostos federais dos combustíveis zerados.

“Também os impostos federais dos combustíveis estão zerados para o ano que vem. Então, o outro lado fala ‘ah, depois das eleições ele vai revogar o Auxílio Brasil, ele vai aumentar os impostos dos combustíveis’. Não é verdade”, disse.

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