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A viagem “benta”

Em uma viagem programada deste janeiro com destino a João Pessoa, a agência por mim escolhida me fez andar por 4 das 5 regiões do nosso país. Só não passei pelo sul. Na ida, ao descer em Guarulhos para poder embarcar em Congonhas, tive a felicidade de ser recebido minha amiga Cilaine Alves Cunha em Perdizes para uma breve noite de massas e cervejas. Dali, segui ao meu destino, cheguei a Jampa.

Naquela maravilhosa cidade fiquei em um hostel. Viajar e ficar em hostel é o que mais gosto. Hostel é lugar de hospedagem de pessoas que gostam de viajar e conhecer pessoas, fazer amizade. E eu, kkkkk nem gosto de fazer nov@s amig@s, né?

Pois, lá, no Slow hostel eu fiz várias amizades. Talvez renda, talvez não. Mas, já ficamos marcados pelos risos, brincadeiras, comédias com aqueles e aquelas que nós parecíamos amigos de infância, por tantas afinidades regadas aos assuntos: passear.

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Conheci cariocas, Brasiliense, gaúcha, italiano, mineira, paulista, curitibana, sergipanos (estes, uma família super maneira). Foi lindo, foi tudo ótimo. Quero mais.

Neste querer mais, não quero mais uma agência que me faz ir e vir e em ida e volta me deixar 9 horas de espera em aeroporto.

Tal espera, de certa sorte me remete ao filme “O Terminal”. Nele Viktor Navorski é um cidadão da Europa Oriental que viaja rumo a Nova York justamente quando seu país sofre um golpe de estado, o que faz com que seu passaporte seja invalidado. Ao chegar no aeroporto, Viktor não consegue entrar nos Estados Unidos. Sem poder retornar à sua terra natal, já que as fronteiras foram fechadas, ele passa dias no aeroporto.

Não estou a dias em Guarulhos, mas a vontade de chegar em casa, parece que cada segundo vira dia. Cá estou eu, às 10h30 no aeroporto de Guarulhos esperando meu sonhado voo e morrendo de vontade do chamego do Café, da Cacau e da minha sobrinha-filha Duda. O tempo é agora, de espera. Mas tudo valeu e está valendo a pena, pois viajar é investir na alma. E alma é algo que tem que se cuidar, até para poder fazer bem a outras almas.

Enfim, viajar é preciso. Viver não. Não é preciso.

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