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Ação, misticismo e cultura no romance policial tocantinense “Algemas da Paixão”

Livro “Algemas da Paixão” será lançado no sarau Clariô da Cabaça Cultural de Porto Nacional.

A capital da cultura tocantinense será palco do lançamento do livro “Algemas da Paixão” do jornalista e publicitário Marco Aurélio Jacob, radicado no Tocantins há mais de 10 anos.

O livro é baseado em fatos reais, eventos históricos e tradicionais do Tocantins e personagens da cultura, este romance policial é de tirar o folego.

Um amor de outras vidas, que se reencontra na adolescência e segue pela vida toda, com elementos da cultura regional e personagens marcantes, mostram o lado humano das restrições e dificuldades para poder concretizar a união, com nuances do misticismo e as intempéries de uma prisão.

O eixo principal do romance é de um casal de amantes que matam o marido traído (mestre de capoeira), e vão presos. O amante vai para cadeia, que por sua vez era contramestre de capoeira, onde na cadeia tem problemas e sofre um julgamento do PCC Primeiro Comando da Capital, facção do crime organizado no Brasil. Já ela, a amante, se recusa a ser namorada da líder de cela e ameaçada seduz e casa com o carcereiro.

Um roteiro empolgante que irá mexer com o imaginário das consequências dos amantes e o final pode revelar que o pior que pode acontecer, tem sempre uma segunda chance, principalmente quando se trata das “Algemas da Paixão”.

Sarau Clariô da Cabaça Cultural

(chamada do Instagram @culturalcabaca) O evento mais bonito da cidade voltou pra encher de vida as ruas do centro histórico de Porto Nacional.

Forças intergalácticas se reuniram para nos salvar da escuridão e agora anunciam o Sarau 《《 CLARIÔ 》》. E ele vem abrindo espaço para toda música, poesia e arte que você desejar. Afinal, é tempo de esperançar!

Ingressos a 10 reais, na Consaúde de Porto Nacional: R. Cel. Pinheiro, 1785 – S Central, Porto Nacional – TO

A partir das 19h

 

Aspectos turísticos e religiosos do Tocantins

O livro tem uma curiosidade histórico turística já que é ambientado e defende a ideia de que os fatos históricos e culturais do Tocantins são aspectos utilizados como “personagens” importantes para a construção da narrativa, já que as cidades e o perfil de cada região abordada influenciam na construção dos protagonistas e todos os personagens do livro.

Além de ressaltar algumas festas religiosas e atrativos turísticos para o Estado. “Se observamos com atenção, vamos verificar que na maioria das cidades todo Tocantins existem aspectos históricos e culturais que podem ser transformados em atrativos turístico e movimentar a economia local” defende Marco Jacob.

Violência contra a mulher

Outro aspecto abordado é a questão da violência contra a mulher, tanto na relação entre a personagem principal e o seu companheiro, como dentro de uma delegacia de mulheres, onde o problema de assédio e violência dentro do cárcere é abordada.

Sistema prisional

A violência e as ameaças a integridade dos privados de liberdade também são incluídas na trama, que fala sobre facções e inclusive o “julgamento do crime”, que atua como a justiça paralela dentro do sistema prisional. Assim como a influência da religião nas cadeias e unidades de segurança.

Aspectos religiosos e a mística

Por ter uma líder espiritual, que tem as características de uma médium e mãe de santa que tem visões, a trama aborda as conexões de almas e um amor de outras vidas, ligando destinos, espiritualidade e reencontro de um casal apaixonado.

Além de abordar o dualismo e o conflito de um personagem, que para se salvar das ameaças do sistema prisional, se vê obrigado a deixar sua religião original de matriz africana para se tornar evangélico.

Sem sombra de dúvidas todos os aspectos abordados nesta obra, vão fascinar o leitor e despertar grandes questionamentos e até debates calorosos sobre cada um dos temas abordados neste romance.

Sobre o autor

Marco Aurélio Cassoli Jacob – 41 anos, divorciado, brasileiro, radicado em Palmas – TO, desde 2011. Nasceu em Curitiba em 1981. Formou-se em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela Universidade Positivo (UP – Curitiba, PR). Tem especialização em Comunicação e Semiótica (PUCPR) e Cultura e História dos Povos Indígenas (UFT-TO).

Jornalista, Publicitário, Radialista, Cineasta e Professor. Como fotojornalista ganhou o 2º Lugar Prêmio FIETO. Como fotógrafo participou de um livro coletivo de fotógrafos publicado em Lisboa, o “Da luz e da Sombra”, (2012) fez fotos para livros didáticos e para o Projeto “7 Joias de Natividade” (2014).

Participou como fotógrafo de dois livros, um de publicações de artigos científicos da UFT, com registro de povos indígenas do Tocantins e outro pela UFG também sobre o mesmo tema. Fez a produção do livro de fotografias “Expedição Coração do Paraná” do fotógrafo Orlando Azevedo em 2005. Em 2020 escreveu o seu primeiro e-book individual como escritor com a colaboração e ilustrações de Geuvar Oliveira, sobre o isolamento social da em decorrência da pandemia, um ensaio: “Alegoria do Corona (vírus)”.

Sócio fundador da RAKA Comunicações e Gazeta do Cerrado, produziu diversas reportagens especiais, documentários e conteúdos de Cultura, Meio Ambiente e Turismo para a Gazeta do Cerado, que se tornou um dos principais portais de notícias de toda a região Norte do Brasil e a mais confiável do Tocantins.

Obras que Marco Jacob participou

Em 2021 e 2022 foram os anos de executar três projetos contemplados pelos editais Aldir Blanc:

1 – “Lendas do Cerrado” – Documentário – Longa Metragem – Sobre a Cosmologia de Criação dos quatro grandes povos indígenas do Tocantins, assina o Roteiro, Direção e Produção Executiva.

 2 – “Guerreiras Populares Quilombolas” – Produtor Executivo e fotógrafo de um dos quilombos visitados deste livro que mostra diversas líderes quilombolas de várias Comunidades Quilombolas do Tocantins.

 3 – “Algemas da Paixão” – Baseado em fatos reais, eventos históricos e tradicionais do Tocantins e personagens da cultura, este romance policial é de tirar o folego.
Sempre em busca de aprimoramento evolutivo, pessoal e espiritual, morou na Europa e teve a oportunidade de conhecer diversos países: “Passei por 23 países entre América, Europa e Oriente Médio e vi no Cerrado um lugar fascinante que precisa ser preservado, divulgado, e estimado”, afirma.

Por Marco Jacob @marcojacobbrasil / @rakacomunicacoes

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