A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) divulgou na manhã desta quinta-feira, 27, o balanço de ações realizadas pela Delegacia de Repressão a Roubos – DRR de Araguaína, nos últimos 3 anos e meio. No total, foram quase mil casos solucionados ao longo do referido período, o que resultou em centenas de condenações de indivíduos, que em sua maioria, estão cumprindo penas em Unidades Penais de Araguaína.
Além das centenas de prisões realizadas desde 2019, ano de criação da Unidade Especializada e das incontáveis apreensões de bens subtraídos, bem como a retirada de circulação de várias armas de fogo, e veículos utilizados para a prática criminosa, as ações da DRR já resultaram em inúmeras condenações. Por amostra, somente 23 dos condenados somam, sozinhos, mais de 800 anos de reclusão.
Conforme explica o delegado-chefe da DRR, Felipe Crivellaro, as condenações proferidas pelo Poder Judiciário são frutos de inquéritos policiais instaurados pela unidade e de outros procedimentos que já estavam em andamento antes da criação da Unidade Especializada e foram finalizados pela DRR. Ainda de acordo com a autoridade policial, o esforço e dedicação de toda a equipe da Delegacia Anti Roubos têm restabelecido a sensação de segurança no maior município do interior do Tocantins.
“A cidade de Araguaína possui uma população de quase 200 mil pessoas e está próxima às divisas com outras duas unidades da federação, que são Pará e Maranhão e, por conseguinte, além de autores da própria cidade, muitas vezes recebe a ação de criminosos que são oriundos destes estados. Contudo, a ação firme, planejada e ininterrupta da Polícia Civil do Tocantins, por meio da DRR, tem feito com que os índices de crimes contra o patrimônio e roubos a transeuntes alcançarem patamares satisfatórios, muito em função das prisões diárias que são realizadas pela Unidade Especializada”, ressalta Felipe.
Início e atuação
Desde a criação da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) em Araguaína, no ano de 2019, uma equipe de policiais operacionais especializados vem neutralizando a prática de roubos na cidade, identificando os autores contumazes e, com investigações direcionadas, conseguindo individualizar vários roubos cometidos em série. O resultado? Condenações que, somadas, ultrapassam e muito àquelas previstas para o próprio crime de homicídio. Com a DRR, autores de roubos são responsabilizados com duras penas, podendo trazer mais tranquilidade aos cidadãos da maior cidade do interior do Tocantins.
As ações da DRR não só fazem reduzir os índices de roubos, mas também, acessoriamente, os índices de tráfico de drogas e homicídios, vez que grande parte dos investigados condenados são integrantes de facções criminosas, e, estando presos por roubos, deixam de praticar outros crimes correlatos
Diante dos quadros satisfatórios alcançados tanto nas resoluções de crimes de roubo, quanto nas condenações, o delegado Felipe Crivellaro frisa que a DRR está no caminho certo e enaltece os relevantes serviços prestados a toda a população da cidade. “Os índices atingidos nos dão confiança para continuar prestando um serviço com ainda mais qualidade a toda a população de Araguaína que confia e nos dá o respaldo necessário para seguirmos em frente com ações que trazem mais segurança e enobrecem a Polícia Civil do Tocantins”, pontua o delegado.
Segue lista de algumas condenações resultantes das ações da DRR:
O.B.D.R. 56 anos
I.A.D.S. 53 anos e 7 meses
T.F.S. 48 anos e 2 meses
H.C.D.S. 46 anos e 6 meses
P.D.S. 45 anos
J.D.S.D.S. 44 anos e 8 meses
M.P.R.D.S. 44 anos e 7 meses
C.D.J.D.S.L. 44 anos e 2 meses
L.P.A.D.S. 37 anos e 7 meses
M.A.B.S. 35 anos
L.S.S. 30 anos
T D.S.C. 30 anos
E.D.S.B. 29 anos e 4 meses
J.L.D.S.N. 29 anos
G.D.S.M. 27 anos e 8 meses
J.V.S.P. 27 anos e 3 meses
J.C.S.A. 26 anos e 6 meses
P.E.L.C.M. 25 anos e 1 mês
M.C.D.O. 24 anos
W.E.M.D.S. 23 anos e 9 meses
F.H.P.A. 23 anos e 1 mês
D.B.P.L.O. 23 anos
K.M.A. 22 anos e 6 meses