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Ações de prevenção à Covid-19 nas festas de final de ano são discutidas com gestores de Palmas

Foto – Marcelo de Deus

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) realizou nesta quinta-feira, 2, audiências administrativas, designadas pela promotora de Justiça Araína D’Alessandro, titular da 27ª Promotoria de Justiça da Capital, com representantes da Secretaria de Municipal da Saúde (Semus), para discutir sobre como o Município de Palmas atuará em relação às festas de final de ano e acerca das unidades de saúde do Município.

O coordenador do Centro de Operações de Emergências de Palmas (COE), Daniel Borini, informou que o Município não realizará festividades públicas, mencionou que será intensificada a fiscalização, bem como promovida reunião com os empresários da Capital para reforçar a necessidade de cumprir as normas do decreto municipal, tais como capacidade limitada de pessoas por estabelecimento, exigência de passaporte sanitário e vacinação dos funcionários das empresas.

Em relação ao passaporte sanitário, foi informado que a fiscalização é apenas para casos de eventos que reúnem mais de 200 pessoas. Assim, Araína D’Alessandro mencionou que seria importante expandir o passaporte sanitário para outros estabelecimentos, como tem sido feito em muitas capitais.

A promotora de Justiça destacou a necessidade de continuar avançando na vacinação, em especial com o imunizante da Pfizer, considerando o vencimento das vacinas, a fim de evitar perdas. Diante disso, os representantes do Município informaram que o Serviço Social da Indústria (Sesi) disponibilizou uma unidade móvel para contribuir com a ampliação da vacinação contra a Covid-19 e também contra a Influenza. Falou também que começarão a vacinar nas estações de ônibus.

Unidades de saúde de Palmas

Sobre as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Norte e Sul, os gestores apresentaram dados referentes ao período de agosto a outubro, consistindo em 16 mil a média mensal de pacientes atendidos por unidade de saúde. Destes, a média de transferências de cada UPA para o HGP é de 130. Também foram disponibilizados dados de atendimento de pacientes de outros municípios pelas duas unidades, sendo os maiores índices: Porto Nacional com 2.560 atendimentos, seguido por Paraíso, com 721; Miracema, com 609; e Gurupi, com 507.

Por fim, a promotora de Justiça solicitou à Semus que informe à Promotoria o número de atendimentos de traumas pelas UPAs, nos últimos seis meses, e quantos casos foram encaminhados para a ortopedia do HGP. Os gestores também deverão apresentar estudo acerca da possibilidade de contratar médico ortopedista para atendimento nas unidades municipais, bem como o número de pacientes atendidos no ano de 2020 nas UPAs, oriundos dos municípios mencionados.

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