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Ações serão realizadas nos 139 municípios durante a Semana Estadual de Combate ao Aedes 

O mosquito Aedes aegypti, é transmissor da dengue, zika e chikungunya – Nielcem Fernandes

A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins (SES-TO), por meio da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), da Diretoria de Vigilância das Doenças Vetoriais e Zoonoses (DVDVZ) e da Gerência de Vigilância das Arboviroses (GVA), realizará junto aos 139 municípios do Tocantins, a “Semana Estadual de Combate ao Aedes”, no período de 30 de novembro a 04 de dezembro de 2020.

 

A mobilização proposta para o ano corrente, devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, não consistirá na realização de atividades que gerem aglomerações, no entanto, considerando que as questões de vigilância, não podem ser interrompidas, sobretudo, as ações de prevenção à dengue, chikungunya e zika vírus tem sido adaptadas ao contexto atual, com foco especial no controle da proliferação do mosquito transmissor dessas doenças.

 

Segundo os levantamentos feitos pela SVS, em 2020, até o momento, o Tocantins apresentou cinco casos confirmados de zika, 18 de chikungunya e 1582 casos confirmados para dengue, para 167 de zika, 55 de chikungunya e 12.051 de dengue em 2019, o que representa uma queda de 97%, 67,3% e 87%, respectivamente. As três doenças são transmitidas pela picada do mosquito Aedes Aegypti, cuja população é considerada endêmica no Tocantins. A única forma de evitar essas três doenças é através da eliminação da água acumulada.

Toda a comunidade deve colaborar e redobrar os cuidados em casa, pois 80% dos criadouros do mosquito se encontram nas residências – Nielcem Fernandes/Governo do Tocantins

Para Cristiane Bueno, Bióloga em Saúde e Gerente de Vigilância das Arboviroses essa campanha de combate ao Aedes é um chamamento e alerta muito importante para a população devido ao período propício para a proliferação e transmissão das arboviroses pelo vetor, “mesmo nesse cenário de pandemia a luta contra essas doenças continua e é essencial que toda a sociedade esteja atenta e engajada na eliminação dos possíveis focos do mosquito, afinal os agentes de saúde não conseguem sozinhos combater o vetor, então é necessário que estejamos unidos no objetivo de mitigar os efeitos das transmissões das arboviroses no Estado”, afirma.

 

O combate, adotando os métodos de prevenção e cuidado, com relação ao mosquito transmissor, tem que ser feito todos os dias do ano, com ênfase na importância da intensificação dos esforços durante o período de verão, época em que se aumenta a probabilidade de desenvolvimento do mosquito.

Fonte – Ascom SES-TO

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