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Acusado de episódio racista na AL assume comando da Casa Militar; professora segue com processo na Justiça

(Reprodução/Facebook)

Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado

O governador interino do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS) já iniciou as alterações no secretariado do Governo do Estado. Algumas nomeações foram publicadas no Diário Oficial nesta terça-feira, 3, e Alon Nery do Amaral, acusado de agredir a professora da UFT, Solange Aparecida do Nascimento na Assembleia Legislativa é o novo chefe da Casa Militar. O incidente aconteceu no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Hoje, a professora contou ao Gazeta que o processo está em andamento, mas a defesa do militar, alegou que ele não pode ser julgado na Justiça comum.

“Há duas semanas atrás fui em uma audiência para ser ouvida, mas o advogado entrou com um pedido por conta da lei sancionada pelo Governo Federal que diz que os crimes militares podem ser julgados apenas em juizados militares, o que dificulta todo o processo em si”, desabafou.

Segundo Solange, essa lei é uma afronta aos cidadãos,  “ela vai contra todos os acordos internacionais firmados por exemplo com a Organização das Nações Unidas (ONU)”.

Na época, a Assessoria Militar da AL emitiu nota negando as acusações, dizendo que houve um mal entendido e que não procediam as denúncias de racismo e intolerância religiosa contra a professora.

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