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Acusado de liderar tráfico internacional de drogas que usava pistas de pouso no TO e até submarino é preso em MS

A Polícia Federal deu cumprimento, na manhã desta quinta-feira, 21/3, na cidade de Ponta Porã/MS, a dois mandados de prisão preventiva expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária no Tocantins e pela 4ª Vara de Crimes Dolosos Contra a Vida do Tribunal de Justiça de Goiás contra o principal membro do grupo criminoso investigado pelas Operações Flak I e Flak II, João Soares Rocha, ambas, desenvolvidas pela Superintendência Regional da Polícia Federal no Tocantins. (Leia sobre a operação Flak no final da matéria). 

João responde pelos crimes de homicídio de um policial, tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro e estava foragido da Justiça brasileira desde o ano de 2020. O nome do suspeito chegou a ser listado até na Interpol como procurado.

Na época das operações, descobriu-se que o acusado usava além de aviões, submarinos para dar suporte no tráfico. Ele que é empresário do ramo de combustíveis, dono de fazendas, e até de um hangar, usava pistas de pouso em Palmas e Porto Nacional, também supostamente para dar apoio aos crimes.

A ação policial foi executada com o apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Goiás – FICCO/GO, da Delegacia da Polícia Federal de Ponta Porã, da Adidância da Polícia Federal no Paraguai, da Polícia Nacional do Paraguai – PNP e da Secretaria Nacional Antidroga do Paraguai – SENAD.

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Durante a abordagem policial, em Ponta Porã/MS, o nacional apresentou aos policiais uma identidade falsa, que vinha sendo utilizada para dificultar a sua localização pelos sistemas de Segurança Pública e Justiça Criminal.

Sendo assim, o indivíduo recebeu voz de prisão e foi conduzido à Polícia Federal em Ponta Porã/MS, onde foi instaurado inquérito policial mediante auto de prisão em flagrante, com indiciamento pelo crime de uso de documento falso.

Após os procedimentos legais, o indiciado será encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

A Gazeta do Cerrado tenta contato com a defesa de João Soares e ressaltamos que o espaço está aberto para posicionamento.

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Fonte – Ascom PF

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