O delito ocorreu na área rural de Silvanópolis, em novembro de 2020, causando grande comoção. A acusação do réu na sessão foi realizada pelo promotor de Justiça Breno de Oliveira Simonassi, que integra o Núcleo do Tribunal do Júri (MPNujuri) do Ministério Público do Tocantins (MPTO).
Conforme narrou o promotor de Justiça, o réu e dois coautores encapuzados, ainda não identificados, arrombaram a porta da casa onde as vítimas dormiam durante a madrugada. Após localizá-las em suas camas, efetuaram diversos disparos de revólver, atingindo Pollyana com 11 tiros e Ananias com seis tiros. Cleomar foi levado para a área externa da casa e também alvejado com tiros, porém conseguiu sobreviver.
Cinco crianças que estavam na casa presenciaram toda a cena, sendo três destas crianças filhas de Pollyana e do réu. Eles foram casados, mas estavam separados há oito anos.
O Conselho de Sentença acatou as teses de acusação do Ministério Público, reconhecendo as qualificadoras de motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas.
O autor encontra-se preso atualmente na Cadeia Pública de Araraquara.