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Acusado de violar medida protetiva é preso após ligar para vítima e xingá-la

Foto – Polícia Civil

Um homem de 50 anos, suspeito de violar medida protetiva e praticar injúria contra sua ex-companheira foi preso pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), durante ação realizada na tarde desta segunda-feira, 29, por policiais civis da 3ª Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (3ª DEAM), de Araguaína, no norte do Estado.

De acordo com as delegadas Ana Maria Varjal e Sarah Lilian, a prisão foi realizada durante o primeiro dia de deflagração da operação “Maria da Penha”, que tem por objetivo coibir o avanço da violência contra a mulher e também celebrar os 16 anos de criação da Lei, nº 11.340/2066, que se constitui em uma importante ferramenta para punir com mais rigor os crimes praticados em desfavor das mulheres.

Prisão

Ainda segundo a delegada Ana Varjal, na tarde de hoje, a vítima compareceu à delegacia da mulher informando que seu companheiro teria descumprido as medidas protetivas que o impediam de ter contato e o obrigavam a permanecer pelo menos 200 metros de distância da ex-companheira. “Ocorre que no momento que estava sendo atendida pela equipe da delegacia o seu ex-companheiro ligou e passou a xingar a vítima”, disse a autoridade policial.

Diante dos fatos e considerando a situação de flagrância a equipe da 3ª DEAM foi até o local onde o indivíduo se encontrava e efetuou a prisão dos mesmo que estava a menos de 200 metros da casa da vítima e o apresentou à autoridade policial para os procedimentos cabíveis”, ressaltou a delegada.

Após a realização das providências legais cabíveis, o homem foi recolhido à Unidade Prisional de Araguaína, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário. A delegada Ana Maria Varjal reitera a importância da denúncia às autoridades competentes visando o encerramento do ciclo de violência.

“A Polícia Civil do Tocantins tem enfrentado o problema da violência praticada contras as mulheres de forma a identificar o agressor, representar por sua prisão ou mesmo efetuar sua captura, em flagrante. Porém, ressaltamos que as denúncias são muito importantes, pois assim poderemos elucidar casos em que as vítimas sofrem com o ciclo da violência. Além disso, poderemos adotar as providências para dar acolhimento as vítimas”, pondera a delegada Ana Varjal.

A delegada Sarah Lilian lembrou que o nome da operação faz alusão ao mês em que se comemora 16 anos da Lei Maria da Penha e, desse modo, as ações serão intensificadas para que o número de casos de violência contra a mulher possa cair ainda mais. “A Polícia Civil do Tocantins tem envidado todos os esforços para que as mulheres tenham mais segurança e possam se libertar de ciclos viciosos e abusivos de violência, que, na maioria das vezes também afeta seus dependentes, causando traumas de grande extensão”, frisou.

Finalização de 15 investigações

Além da prisão, no primeiro dia da operação Maria da Penha, a 3ª DEAM finalizou outras 15 investigações policiais que envolvem violência doméstica e remeteu ao Poder Judiciário para a adoção das providências que se fizerem necessárias.

Mais 10 inquéritos policiais instaurados

As ações também ocorreram no sentido de proceder a abertura de outros 10 inquéritos policiais sobre violência doméstica, cujas investigações serão aprofundadas ao longo dos próximos dias.

Fonte – Dicom SSP-TO

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