Começou nesta terça-feira (2) no Fórum de Palmas o julgamento dos acusados de matar o jornalista Matheus Júnior. O crime aconteceu há oito meses na capital. O laudo sobre a morte apontou que a vítima morreu por enforcamento. Segundo as investigações, os acusados confessaram que estavam numa festa na casa do jornalista, quando decidiram a vítima para roubar dinheiro.
Participaram da primeira audiência os acusados Roni Von Silva, Bráulio Breendon Alencar, Thiago Cruz Alencar, Jaqueline Cleia e Jaqueline Ramos.
A vítima foi morta em outubro de 2016 e o corpo encontrado próximo de Lajeado, a cerca de 65 km de Palmas, depois de ficar quatro dias desaparecido.
O laudo da perícia confirmou que Mateus Júnior foi morto asfixiado com um pano. Por causa da quantidade de depoimentos, o julgamento ainda não tem previsão de terminar. O juiz deve ouvir um total de 18 pessoas.
Além dos cinco acusados, são sete testemunhas de acusação e seis de defesa. Nesta quarta-feira (3), completa oito meses que o jornalista Mateus Júnior foi morto.
Entenda
O jornalista ficou quatro dias desaparecido. Ele foi visto pela última vez, por volta das 2h, em um bar da quadra 303 Norte. A polícia foi até a casa do homem na 306 Sul e encontrou o local aberto e revirado.
Na casa foram encontrados copos quebrados pelo chão, gavetas remexidas, piscina ligada e cheia de latas de cerveja. Uma televisão foi levada e o carro da vítima não estava na garagem, porém, os documentos de Júnior e do veículo ficaram para trás.
Vizinhos disseram ter ouvido sons na casa do jornalista durante a madrugada. A empregada que trabalhava para a vítima desde 2009 foi a primeira a perceber que o jornalista estava desaparecido.
O carro da vítima foi encontrado em Porangatu, cidade ao norte de Goiás. O veículo estava abandonado, perto da rodoviária da cidade. As informações foram confirmadas pela Polícia Civil do município. A polícia disse que dentro do carro não tinha ninguém e nem vestígios de sangue.