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Advogada diz ter sido chamada de vagabunda e dispara “nunca me senti tão humilhada”; Entenda

Advogada afirmar ter sido chamada de vagabunda por um técnico - Divulgação

Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado

Uma advogada de 45 anos, diz ter sido agredida e desrespeitada por um técnico em defesa social dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP). De acordo com as informações da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB-TO), incidente aconteceu nesta quarta-feira, 13, e Mychelyne Lira Siqueira Formiga, afirma que o funcionário a chamou de vagabunda.

O presidente da OAB, Walter Ohofugi lamentou o ocorrido e disse que se necessário, vão entrar com uma ação contra o agressor.

“O que aconteceu na tarde desta quarta-feira é absurdo e sem fundamento. Nós vamos até as últimas consequências para que o agressor e os outros dois técnicos coniventes sejam exemplarmente punidos. Caso necessário, vamos ajudar na ação criminal contra o agressor. Quando um advogado ou advogada é agredido em pleno trabalho, não é só um profissional desrespeitado, mas sim toda a sociedade”.

A ocorrência foi registrada em uma delegacia de Palmas e segundo o boletim, Wesley Santos Pires teria invadido o local onde a advogada estaria atendendo os clientes e começado a acompanhar uma conversa privada.

No momento em que a advogada pediu para que o técnico se retirasse, ele se negou a sair. Mychelyne então, sairia do local mas foi impedida, segundo o boletim.

“O técnico em defesa social ameaçou a advogada, colocando a arma na mão e a xingou de vagabunda”.

O impasse teria durado cerca de 40 minutos, de acordo com os relatos, até que os próprios dententos chamaram a atenção de outros funcionários da CPPP, momento em que Wesley teria jogado café quente no rosto e na roupa da advogada.

“Nunca me senti tão humilhada. Estava fazendo meu trabalho normalmente quando fui surpreendida. Na OAB tem muita gente competente e sei que as providências serão pedidas”.

A equipe da Gazeta do Cerrado entrou em contato com a Secretaria de Cidadania e Justiça para que pudesse se posicionar sobre o incidente, mas até o fechamento desta matéria não obtivemos reposta. O espaço continua aberto para o posicionamento.

BO foi registrado em uma delegacia de polícia – Divulgação

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