Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado
Um levantamento divulgado esta semana, mostra que 78 cidades do Tocantins, incluindo Palmas, estão em situação de alerta por conta da infestação do Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya, Zika e responsável por causar microcefalia em bebês ainda no período de gestação.
Os dados são o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), ligado ao Ministério da Saúde. Dos 78 municípios, a capital e mais 13 cidades correm o risco de ter um surto das três doenças. Outras 32 cidades estão em alerta e mais 32 estão com o índice de infestação satisfatório, mas em observação.
A pesquisa foi realizada em 5.191 cidades do país e indica ainda que pelo menos 1.153 (22%) municípios estão com um alto índice de infestação com risco de surtos das doenças.
Além disso, os dados do Ministério da Saúde, apontam uma diminuição nos casos das doenças no Tocantins, se comparados com o mesmo período do ano passado. Mas é bom ficar alerta para que os casos não tenham um aumento.
Até abril de 2018, 1.361 casos de dengue foram registrados no Estado, uma redução de 54,5% se comparados com abril de 2017, quando 2.992 ocorrências foram registradas.
Já os casos de chukungunya também caíram 88,7%. Em 2018 foram registrados até abril 189, em 2017 no mesmo período foram 1.680.
No mesmo período, em 2018, cerca de 135 casos de Zika fizeram parte dos casos registrados no Estado, em 2017 os números chegaram a 318, uma redução de 57,8%.
De acordo com o secretário de Vigilância Sanitária em Saúde, do Ministério da Saúde, Osnei Okumoto, alertou e disse que é de extrema importância continuar com o combate ao aedes aegypti.
“O resultado do levantamento indica que é necessário dar mais atenção nas ações de combate ao mosquito. A prevenção não pode ser interrompida, mesmo no período mais frio do ano. Assim será possível manter a redução do número de casos”.
Segundo o ministério, o Levantamento Rápido de Índices por Aedes aegypti, funciona como instrumento fundamental no controle do vetor causador da dengue, zika e chikungunya. As informações coletadas pelo relatório podem ajudar a identificar em quais bairros estão os maiores índices de focos do mosquito.