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Altas temperaturas na capital do Tocantins requer cuidados especiais

(Foto: Brener Nunes\Gazeta do Cerrado)

Palmas alcança neste domingo, 1º, a marca de 100 dias sem chuvas. A última precipitação registrada na capital ocorreu no dia 24 de maio, quando foram registrados 24 milímetros de água. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão para os próximos dias segue sendo de muito sol e temperaturas na casa 38 ºC.

De acordo com o professor José Luiz Cabral, do Núcleo de Meteorologia da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), o período chuvoso no Tocantins historicamente só começa a partir da segunda quinzena do mês de outubro. Apesar disso, não é improvável que pancadas de chuva possam aparecer para amenizar o calor.

“Nós estamos com a tendência que esse período chuvoso seja de normalidade climática em termos pluviométricos e só deva se iniciar da segunda quinzena, mas podem ocorrer chuvas antes desse período, que são aquelas chuvas folclóricas que a gente tem acompanhado em outras cidades.”

Palmas completa 100 dias sem chuva — Foto: Prefeitura de Palmas/Divulgação

Em 2018, o período chuvoso terminou mais cedo, em abril, e Palmas atingiu a marca de 100 dias sem chuva no mês de agosto. A transição para o período chuvoso também começou mais cedo, com as primeiras pancadas começando em setembro.

O meteorologista Luiz Cabral explica como funciona o sistema que pode propiciar as conhecidas chuvas do caju e do pequi.

“O período é de estiagem, mas a massa de ar quente e seca fica modulando a nossa secura. Quando o sistema estiver forte bloqueia a entrada de umidade, mas na hora que enfraquece possibilita a entrada da umidade. Essa umidade associada ao forte calor e as altas temperaturas produze a possibilidade de pancadas de chuva”, explicou.

Cuidados

A orientação para a população durante o período de altas temperaturas e tempo seco é de evitar atividades ao ar livre nos horários mais quentes do dia, entre 11h e 15h. Assim como beber muita água para se manter hidratado e usar protetor solar.

Além dos problemas respiratórios sentidos pela população nessa época, o clima quente e seco contribui para o aumento das queimadas. Até agora, mais de 6,4 mil focos de queimada foram registrados no estado.

Fonte: G1 Tocantins

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