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Alteração nos Serviços de Atendimento às Pessoas em Situação de Violência Sexual em hospitais gera preocupação

Hospital e Maternidade Dona Regina - Foto - André Araújo

Equipe Gazeta do Cerrado

Alguns servidores do Hospital e Maternidade Dona Regina em Palmas estão preocupados com a alteração nos Seviços de Atendimento às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Savis), isso porque uma portaria do Governo solicita a exclusão da escala exclusiva do serviço em unidades hospitalares do Tocantins.

“Solicitamos aos senhores a exclusão de escalas exclusivas para o Savis e que este serviço seja incorporado à escala do Pronto Socorro Hospitalar a partir de agosto e agregado ao fluxo de funcionamento do Pronto Socorro”, diz o documento.

No entanto, ainda não se sabe quais e quantas unidades hospitalares vão passar pela readequação. Uma servidora que trabalha no Savis disse à Gazeta que por enquanto,  o Dona Regina ainda não deve sofrer essa alteração, mas a preocupação está em como os atendimentos serão feitos em outos locais.

A portaria assinada pela diretora de apoio à gestão hospitalar, Damarys Tatyeli Curcino Olebar e pela superintendente de unidades hospilatares prórpias, Elaine Negre Sanches, informa sobre a readequação e serviços.

A portaria alega ainda que os serviços poderão ser organizados por hospitais gerais, maternidades, Pronto Socorro Hospitalar, UPAs e no conjunto de serviços de urgências não hospitalares.

Por fim o documento destaca ainda que “em virtude do melhor atendimento aos usuários do SUS conforme define o Política de funcionamento do Savis, esclarecemos que este serviço é integrante dos Pronto Socorro Hospitalar (PS), uma vez que o acolhimento e assistência prestadas às vítimas pela equipe assistencial do PS.  (Confira o documento no final da matéria).

Savis

O Serviço de Atendimento à Pessoa em Situação de Violência Sexual (Savis) recebe vítimas que são crianças, adolescentes e mulheres de todo o estado e que estão em situação de risco.

Conforme servidores do Dona Regina informaram à Gazeta, o serviço atendente aproximadamente 1.600 pessoas por ano, sendo 300 casos novos todos os anos, ainda agregando a Lei do Aborto.

O outro lado

Nota de esclarecimento:

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que não objetiva a extinção do Serviço de Atenção Especializada às Pessoas em Situação de Violência Sexual (Savis) e trabalha uma adequação dos mesmos à Portaria 485 de 1º abril de 2014, a qual trata do funcionamento deste serviço.

A SES destaca que a medida prevê um controle das escalas de profissionais e fortalecimento do serviço, permanecendo o funcionamento 24h em todos os dias da semana, sem prejuízo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

A SES reforça que a condução e manejo das vítimas permanecerão obedecendo todas as peculiaridades, diretrizes e protocolos assistenciais necessários assegurando a não exposição dos usuários e a continuidade do cuidado especializado.

Palmas, 31 de julho de 2019.

Divulgação

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