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Alunos da UFT se mobilizam para doação de sangue; Saiba os requisitos para ser um doador

A Hemorrede do Tocantins está sempre em busca de novos doadores de sangue e medula óssea, desta vez encontrou parceiros no Curso de Letras/Libras da Universidade Federal do Tocantins (UFT) de Porto Nacional. Os veteranos do curso resolveram receber os calouros com um trote solidário, que resultou numa caravana de doadores nesta sexta-feira, 29, na unidade de coleta de Porto Nacional.

Segundo o coordenador do curso de Letras/Libras da UFT, Renato Jefferson Leão, a iniciativa surgiu a partir da ideia de uma aluna do curso. “Ela criou um grupo, com o pessoal do primeiro período, com alunos surdos e ouvintes. A princípio nos disseram que surdos não poderiam doar, mas depois entramos em contato com a gerência do hemocentro de Palmas e combinamos a ação”, disse.

Antes de irem até o hemocentro para a coleta, a equipe do Hemocentro realizou uma palestra para esclarecer as dúvidas dos possíveis doadores. Uma das palestrantes foi a gerente técnica do hemocentro coordenador, Eveline Leão Ávila Pessoa. “Pra nós, esse processo foi mágico desde o primeiro momento. Pudemos observar que os olhinhos deles brilharam pela oportunidade de contribuir com outras pessoas”, afirmou.

Andréia Pereira está cursando o 3º período do curso de letras e se sentiu abraçada com a ação. “Sempre tive um sonho de doar sangue, mas tenho paralisia facial, e uma vez tive recusa por isso. Hoje foi como se tivesse realizado um sonho, fico muito feliz em poder contribuir com outras vidas”, contou.

O aluno Lucas Fagundes é surdo, mas já havia doado sangue uma vez, para ele esse é um momento sagrado. “Doando sangue me sinto como Jesus, que deu a vida pra muitas pessoas, assim é como se eu também estivesse doando parte da minha”.

Esse foi um momento de realização também para outras pessoas envolvidas e fundamentais no processo, como a interprete Flávia Campello, que se emocionou. “A gente está acostumado a ficar dentro de sala de aula, mas os alunos resolveram fazer esse trote solidário para poder ajudar outras vidas. Pra mim foi uma experiência nova, ao mesmo tempo em que a gente trabalha, se emociona, sabendo que podemos ajudá-los a salvar outras vidas”, concluiu.

A servidora do Hemocentro de Porto Nacional, Diva Cardoso, se preparou para receber o novo público. “Quando soube que iríamos atender surdos, liguei pra minha filha que é aluna de libras e pedi que me ensinassem alguns sinais para me comunicar melhor com eles. Aprendi o básico, mas pude acolhê-los melhor. Na próxima ação como esta, quero estar ainda mais afinada com a linguagem de sinais”, disse.

Quer doar também? Confira os requisitos para doação:

Requisitos básicos para a doação:

Impedimentos temporários

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