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Alvo de operação contra venda ilegal de armas, sargento da PM tem prisão preventiva decretada


A Justiça decretou a prisão preventiva do sargento da Polícia Militar (PM) Joemil Miranda da Cunha, suspeito de envolvimento no suposto comércio ilegal de armas de fogo em Araguaína, norte do estado.Ele e outros investigados foram presos na operação Clandestinos da Polícia Civil.

Mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos pelos agentes na quarta-feira (4). Entre os endereços estavam clubes de tiro e a polícia apreendeu um arsenal contendo além de armas, centenas de munições. De acordo com a Polícia Civil, 14 pessoas foram conduzidas para a delegacia e cinco permaneceram presas em flagrante por porte ilegal de arma ou munição de usos restritos.

O juiz Antônio Dantas de Oliveira Júnior converteu a prisão em flagrante de Joemil em preventiva, considerando que o militar foi localizado durante o cumprimento dos mandados da operação com munições de diversos calibres e armas de fogo, mesmo não tendo registro. O armamento estava guardado dentro de um cofre, conforme citado na audiência.

Conforme a investigação da polícia, o material seria destinado ao comércio ilegal de armas de fogo.

“Constato a presença do perigo gerado pelo estado de liberdade do flagranteado, diante das circunstâncias da prisão, os objetos ilícitos e do risco de reiteração delitiva, restando claro que em liberdade, provavelmente, adote condutas tendentes a infringir a paz social”, destacou o magistrado.

O sargento é concursado desde 2006 e recebe uma remuneração de R$ 10.667,73. Nas redes sociais, ele diz que é diretor de 18 clubes de tiros.

O espaço está aberto para manifestação dos citados.

Fonte: G1 Tocantins

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