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Amastha sugere que TSE ajude nas normas das eleições para evitar judicialização: “o mais justo é todos participarem”

Maria José Cotrim

A dúvida sobre quem vai disputar e quem não poderá ser candidato nas eleições suplementares de junho toma conta das rodas de conversas. A resolução sai apenas na próxima semana e até mesmo os advogados e juristas se dividem.

Uma da situações pendentes é a do prefeito de Palmas, Carlos Amastha, pré-candidato ao Governo com relação ao prazo de descompatibilizacao. Em entrevista à Gazeta do Cerrado, ele disse ter a convicção que poderá disputar. “Temos certeza que estamos aptos para participar, obviamente o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) é autônomo para fazer a resolução, mas com certeza infelizmente essa eleição será judicializada, afinal cada um dos pré-candidatos tem uma convicção e uma jurisprudência”, avaliou.

Ele ainda sugeriu: “Acho que o TSE tem que participar mais ativamente da formação dessa legislação porque ora…se vamos judicializar e tudo termina no TSE porque não se antecipar para que não fique lugar a dúvida?”, afirmou.

O prefeito comentou que a eleição é atípica : “uma eleição democrática tem que permitir que todos participem, acho que o mais certo e mais justo é todos participarem”, comentou

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Avaliação

“Eu tenho ficado satisfeito com o posicionamento dos órgãos de controle, não quero julgar ninguém, mas um período tão curto não permite tantas mudanças”, disse numa avaliação sobre o mandato interino. Ele afirmou respeitar o governador interino Mauro Carlesse, mas aconselhou que ele não faça nenhum pagamento ou política. “Quem esperou todos estes anos pode esperar a chegada de um governador eleito”, pontuou sobre os fornecedores, por exemplo.

Segundo ele, cabe ao novo governador fazer os cortes, enxugar a máquina, colocar ordem na Saúde.

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