Amendoim - imagem google reprodução
Como petisco ou ingrediente, o amendoim é muito usado na culinária brasileira. Para quem é adepto ao mundo fitness, ele costuma ser consumido em forma de pasta, já para acompanhar bebidas, a versão salgada cai bem. Com o percentual de gorduras boas em 55%, a leguminosa pode fazer bem à saúde. “O amendoim tem gorduras boas monoinsaturadas e fitoesteróis que favorecem a diminuição do LDL (fração ruim do colesterol) em aminoácidos e antioxidantes, que previnem o aparecimento de doenças cardiovasculares”, detalha a nutricionista Victoria Maria da Silva, do Hospital Sírio-Libanês.
No quesito nutrientes, ele oferece vitaminas e minerais importantes para o cérebro e a circulação sanguínea, como ferro, potássio, magnésio e vitamina E. Ainda mais, o que o torna queridinho entre os amantes de dieta é o teor proteico e de fibras. “Aproximadamente 25% da composição do amendoim é de proteínas. Ele também contém uma boa quantidade de fibras, que podem contribuir para a redução da resposta glicêmica, além de apresentarem alto poder de saciedade”, aponta Maria Isabel Fagundes, nutricionista da Clínica Conde.
Por ser primo do feijão, ele pode ser adicionado à pratos salgados para trazer crocância, assemelhando-se a oleaginosas como as nozes, castanhas e amêndoas. “Por se tratar de um alimento de consistência naturalmente mais dura, ele estimula a mastigação”, diz Victoria. Para garantir os benefícios, o ideal é consumi-lo in natura , com o produto minimamente processado. Pode-se comer com ou sem casca, evitando ao máximo a adição de outros ingredientes, como sal. “Esse cuidado é importante porque os alimentos ultraprocessados geralmente possuem uma grande lista de ingredientes artificiais além de gorduras saturadas e hidrogenadas que são extremamente prejudiciais à saúde do coração”, completa.
Mas antes de colocar o produto no carrinho, preste atenção na aparência. “No caso do amendoim com casca, devemos conferir se a casca está íntegra e firme. Caso observe a casca úmida ou amolecida, despreze-o. Também devemos observar a presença de pontinhos pretos ou esbranquiçados na casca e no grão, que podem indicar contaminação por fungos”, alerta a profissional do Hospital Sírio-Libanês. Ela indica a compra de marcas que possuem o selo da Fundação Pró-Amendoim, que fiscaliza todo o processo de produção, da terra para a embalagem.
A aflatoxina é um fungo que adora a leguminosa. Quando o armazenamento é incorreto, a substância tende a aparecer, podendo trazer riscos para a saúde do fígado e do sistema nervoso. As condições adversas que favorecem a contaminação são umidade, oxigênio e temperatura. Ela pode ocorrer tanto em circunstâncias pré como pós-colheita. “A legislação brasileira permite um nível máximo de aflatoxina por quilo de amendoim. Os efeitos nocivos desse fungo podem variar desde reações alérgicas, imunodepressão até mesmo câncer”, preconiza Maria Isabel. Esse fator torna ainda mais importante o selo de garantia.
A quantidade ideal para a ingestão diária pode variar entre as pessoas. Ambas as nutricionistas recomendam o consumo de 30 a 40 g. “O amendoim é um alimento calórico e quando consumido em excesso pode contribuir para o aumento de peso. O caminho é sempre uma alimentação equilibrada”, afirma Victoria.
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