O valor atualmente cobrado pela bandeira vermelha nas contas de energia poderá ficar 40% mais caro aos consumidores. Responsável pelo serviço, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a proposta de mudança no dia 24 de outubro. O reajuste diz respeito à bandeira vermelha patamar 2, a mais cara do sistema, cobrada sempre que as usinas térmicas mais onerosas precisam ser mantidas ativas para suprir a alta demanda de consumo de energia.
A proposta será submetida à uma consulta pública, podendo sofrer alterações. Contudo, se o reajuste for aprovado, quando a bandeira vermelha patamar 2 for acionada, os consumidores passarão a pagar R$ 5 de taxa extra, já a partir de novembro. Esse valor hoje é de R$ 3,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh).
Por outro lado, a Aneel também sugeriu alteração na bandeira tarifária amarela, que poderá ficar 50% mais barata, passando de R$ 2 para R$ 1 de cobrança extra a cada 100 kWh. A bandeira amarela é a primeira da escala de cobrança adicional na conta de luz.
Segundo a Aneel, o objetivo da medida é reajustar os valores que as distribuidoras cobram dos consumidores para custear a compra de energia elétrica. Esses custos aumentam quando as usinas térmicas precisam ser acionadas para suprir a demanda, especialmente se baixam os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de abastecimento no setor elétrico.
Histórico
A bandeira vermelha patamar 2 foi acionada pela primeira vez no início deste mês, desde que a bandeira vermelha foi desmembrada em duas, em janeiro de 2016. Até o mês de setembro, estava em vigor a bandeira amarela.
Nesta sexta-feira, 27 de outubro, a Aneel divulgará a bandeira tarifária que estará em vigor no próximo mês.
Agência CNM, com informações da Agência Brasil