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Ao condenar “ciclo de pobreza e atraso” no TO, Mário Lúcio Avelar do PSOL lança candidatura e diz que não irá se vender

Divulgação

María José Cotrim

O Procurador Federal Mário Lúcio Avelar foi o segundo a lançar sua candidatura para as eleições suplementares de três de junho. O evento aconteceu na Câmara de Palmas.

Ele se apresentou como o candidato que é a opção diferente diante do atual cenário político por não ter ligações políticas. Ele fez ainda várias críticas a situação social e econômica do Tocantins e à prestação de serviços públicos.

” Nunca fui candidato de verdade”, começou a entrevista em tom de brincadeira e ao lembrar as tentativas anteriores de tentar uma candidatura. ” Ensaiamos uma candidatura ao governo em 2014, ela não foi possível porque a opção partidária da época assumiu compromisso com as oligarquias do Estado. 2016 houve uma conversa em torno da prefeitura mas não aconteceu….agora nos filiamos ao PSOL, me afastei do Ministério Público, vejo que há a necessidade de renovar a política do país”, disse.

Ele afirmou ainda: ” Tocantins é um estado novo, de base agrária, que foi administrado nos últimos anos por duas famílias e o resultado disso dessa aliança entre as famílias produziram um governo extremamente corrupto, de modo que o Estado apesar dos avanços que passou, do ponto de vista econômico e social, é um dos estados mais pobres da federação. Temos aqui 60% da população que não tem água nem esgoto, absoluta miséria e pobreza, temos concentração de riqueza forte, o colapso enfim das políticas públicas. Nossa candidatura vem questionar estas administrações”, disse.

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“Abrir a oportunidade de fazer uma escolha diferente, de alguém que é fora do campo político, que não tem compromisso de qualquer espécie com as estruturas de poder”, pontuou.

Ele disse ainda: ” Estado tem um problema fiscal a capacidade de investimento é baixa e isso gera um ciclo de pobreza, de atraso e a incapacidade do Estado atuar. A nossa candidatura é fora do sistema, é de um partido pequeno mas que não tem outro compromisso a não ser com a população”, disse.

Ele falou ainda sobre a aliança com outros partidos: ” Imaginamos que neste momento todos os partidos estão se organizando para lançar candidatos e não existe possibilidade de recuar, está posta e vamos submeter nosso nome à vontade e decisão do povo”disse.

Ele comentou como é disputar num partido pequeno. ” O lado bom é que temos um partido coeso e que não vai se vender, nosso desafio é fazer com que nosso mensagem chegue ao eleitor”, pontuou.

Ele disse que o eleitor está insatisfeito com o jogo das elites. “Pregar mudança, moralidade e ética todos vão pregar, o que nos diferencia é nossa história”, disse ao citar o combate à corrupção.

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