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“Apartidarismo na OAB: é assim que se consegue respeito”, defende candidata à presidência da Ordem

Entre os motivos  pelos quais Rita Rocha decidiu enfrentar a disputa à presidência da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins), está a desvinculação de qualquer tipo de política externa à Ordem. Sob esse mesmo preceito toda a chapa OAB de Respeito foi formada.

Especialmente após lançar oficialmente sua candidatura, Rita Rocha tem reforçado esse compromisso em todos os eventos, reuniões de campanha, conversas informais para que essa seja realmente uma marca em sua trajetória neste pleito e, acima disso, para que a classe e a sociedade em geral entendam o quão prejudicial é que uma entidade com o papel que a Ordem exerce tenha qualquer ligação que possa comprometer o julgamento ou andamento de um único processo que seja.

“Situações assim podem acontecer em campanhas milionárias, cujo financiamento pode advir de um figurão (ões) do serviço público ou privado, cuja cobrança se dará na primeira oportunidade em que o prestígio da Ordem for conveniente para lhe beneficiar”, explica Rita Rocha.

A OAB pode e é essencialmente política, porém o que a Ordem não pode ser é político-partidária, utilizada, por qualquer gestor que seja, como forma de defender uma ideologia de partido, uma vez que a imparcialidade da entidade deve imperar desde uma situação processual até e, principalmente, àquelas de interesse público, nas quais a Ordem precisa se posicionar e, como argumenta Rita Rocha, “se esse posicionamento é contrário a um companheiro de governo que está ligado à gestão da Ordem por razões ocultas?, certamente não será feito”.

A representante da chapa OAB de Respeito  lembra o que diz o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil, cuja finalidade é defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado democrático de direito, os direitos humanos e a justiça social. “Por isso, novamente, fazemos questão de enfatizar a todos: a chapa OAB de Respeito prega o apartidarismo e a nossa independência será mostrada em toda a ação que for necessária. Só assim conseguiremos recuperar a credibilidade da advocacia tocantinense que vem se perdendo”.

Por Kennedy Abreu – Assessoria

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