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Apertem os cintos! Bastidores do embate entre candidatos dão o tom de como será campanha

Maria José Cotrim

Os bastidores do primeiro embate dos candidatos a Governo talvez possa revelar mais que as palavras ditas no microfone. A Gazeta acompanhou tudo desde o início. Antes de começar os candidatos estavam numa sala vip com seus assessores, todos demonstrando tranquilidade.

A hora da entrada já revelou um pouco do clima: César Simoni chegou primeiro, sentou e por ali permaneceu já posicionado. Depois veio Bernadete que foi acompanhada de varios aliados, Daí vieram Amastha e Carlesse. O primeiro fez questão de cumprimentar todos os convidados com apertos de mão e Carlesse também. Márlon entrou em seguida também acompanhado de assessores. Por minutos os cinco ficaram ali posicionados um ao lado do outro sentados e o presidente da Fieto, Roberto Pires “fazendo a sala”.

Chamou atenção a afinidade pública e os cumprimentos entre Simoni e o candidato a Senado, César HALUM. Simoni inclusive fez questão de dizer que a Política não está acima das amizades o que “quebrou o gelo”.

Amastha começou a falar já com a língua afiada, criticou e também comparou a Educação de Palmas com a do Estado. Sentada na plateia estava a secretária Estadual de Educação, Adriana Aguiar que ficou visivelmente incomodada.

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Carlesse tranquilo olhava o celular e uma colinha que tinha numa folha. Ali Amastha deu o tom do debate: quando inaugurou as críticas e os demais seguiram o caminho. Do PSOL, Bernadete surpreendeu e falou da importância da indústria para os empregos e tal. Simoni veio em seguida num tom e apelo fortes Pro-Bolsonaro. Márlon fez um discurso provocativo e pregando a “reconstrução” do Tocantins. Segundo ele, é preciso terminar de construir o Tocantins.

Por último veio Carlesse que não deixou barato às tantas críticas ao governo, admitiu que há varios impasses mas “vendeu o peixe” citando indicadores e ações de seu governo. “ Não tenho varinha para fazer mágica”, com certeza foi a frase de noite. Carlesse ainda citou as pesquisas e disse que está liderando porque as pessoas gostam da sua simplicidade.

A reação de cada assessor (e eles eram muitos) na plateia era de observação total dos adversários. Chamou atenção também a reação dos candidatos ao Senado, César Halum e Eduardo Gomes ( lado a lado na primeira fileira). Mostravam entrosamento entre si e Halum chegou a se manifestar num dos momentos de provocações de Amastha a Carlesse.

Sobrou até citação para a prefeita Cinthia que estava ali também na primeira fileira acompanhando tudo de pertinho. Carlesse cobrou que a “prefeita”, que segundo ele faz uma excelente gestão, olhe para a realidade dos bairros mais distantes. Claro que ele queria atingir era o Amastha mas neste momento houve uma leve manifestação da plateia.

Foram três momentos: o aquecimento da entrada, a busca por protagonismo nas falas e propostas ( daí cada um abusou das frases feitas e tons de vozes ácidos ou até sarcásticos) e o final “Amaslon” quando Amastha (que ficou na seriedade nivel maximo do incio ao fim) foi la no adversario pedir que ele parasse de critica lo. Teve troca de “gentilezas” e rolou até provocação. Pronto! Eis aí os dois protagonistas do evento.

Segundo a Fieto, não era debate mas não há dúvidas: deu o tom inicial da campanha. Simoni e Bernadete mostraram que não estão como coadjuvantes e os demais três candidatos confirmaram que vão com tudo nos argumentos e contra argumentos na luta pelo comando do Palácio Araguaia.

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