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Aplicativo que ajuda a cuidar da saúde mental criado por professora da UFT ganha prêmios nacionais

Prêmio foram nas áreas da saúde e outro na da comunicação – Foto – Divulgação

O aplicativo Mais Um Dia, criado pela professora de jornalismo da UFT Dra. Alice Agnes e por uma equipe multidisciplinar ganhou um prêmio da área de saúde e outro da comunicação nos últimos 30 dias. O aplicativo tem como objetivo ajudar nos cuidados com a saúde mental dos jovens universitários e foi publicado oficialmente no dia 12 de setembro de 2022 para download na Play Store. Em menos de três meses após a sua publicação, o projeto já conquistou reconhecimento nacional com dois prêmios importantes da psicologia e da comunicação. No dia 15 de novembro o aplicativo concorreu com mais de 125 projetos e recebeu o prêmio de menção honrosa do Conselho Federal de Psicologia no prêmio profissional “Práticas Inovadoras no Exercício da Psicologia” e no dia 08 de dezembro, após chegar a uma final disputada com trabalhos do país todo, conquistou o primeiro lugar do prêmio nacional na categoria “Comunicação em Saúde e Autoconhecimento” (fotos anexas) em São Paulo, promovido pela editora Abril e Acessa com  .

O Mais Um Dia já está disponível em sua primeira versão teste na Play Store e em breve deverá ser lançado em versão atualizada para todos os sistemas operacionais. Ele oferece dicas diárias de cuidados com a saúde mental, informações sobre distúrbios e sintomas de adoecimento mental, telefones de profissionais da psicoterapia que atendem com preços diferenciados para estudantes, um canal de conversa com profissionais da saúde mental e ainda um teste autoavaliativo para sintomas de estresse, ansiedade e depressão.

Foto – Divulgação

O projeto começou em novembro de 2020 a partir dos resultados de uma pesquisa da professora Dra. Alice Agnes com 342 estudantes da UFT e da parceria com a psicóloga Dra. Hareli Cecchin. A equipe formada contou com o suporte da enfermeira e mestre Sidiany Mendes, da médica de família Dra. Marta Romilda, do designer Felipe Leite e do cientista da computação Humberto Martins.
As recentes premiações despertaram o interesse de investidores e parceiros que já contataram a equipe de desenvolvimento para novos projetos. Representantes da especialização em psiquiatria da Unifesp manifestaram interesse em utilizar o aplicativo como referência e estabelecer uma parceria para ampliação e atendimento aos usuários.
Apesar dos diversos desafios como a pandemia e a ausência de recursos públicos para financiamento da pesquisa, a primeira versão do aplicativo conquistou espaço, reconhecimento e visibilidade no cenário nacional de enfrentamento ao adoecimento mental entre jovens. As próximas etapas do projeto terão ênfase no aperfeiçoamento das funcionalidades, georreferenciamento da rede pública de atendimento (localização por mapa dos serviços psicoterapeuticos disponíveis próximo ao usuário) e expansão do número de atendentes para orientação e acolhimento. Para a professora Alice Agnes “este é só o começo de uma ideia que pode transformar a realidade dos jovens em sofrimento psíquico, ajudando na redução das barreiras de busca por ajuda e prevenindo o adoecimento mental”.
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