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Após 4 dias de investigação, suspeito de matar professor com 38 facadas é preso em Palmas

Momento de diligências na casa onde homem foi preso — Foto: Cintia Ribeiro Portilho/TV Anhanguera

Momento de diligências na casa onde homem foi preso — Foto: Cintia Ribeiro Portilho/TV Anhanguera

O assassinato brutal do professor Carlos Henrique de Sousa Luz, de 45 anos, com 38 facadas, chocou a cidade de Palmas nesta semana. O corpo da vítima foi encontrado coberto por uma telha, uma porta de metal e um carrinho de mão na região sul da cidade, na ACSU-SE 120 (1.102 Sul). A moto da vítima também foi levada pelo criminoso. Após quatro dias de investigações, o principal suspeito do crime foi preso em uma casa na quadra Arse 91 (904 Sul) na tarde desta sexta-feira, 28.

O nome e a idade do suspeito não foram divulgados pela polícia. Ele foi preso após prestar depoimento e a polícia precisou fazer uma diligência na casa dele, onde foi abordado. O motivo da prisão não foi informado pelas autoridades. No dia do crime, a perícia encontrou as perfurações de arma branca pelo corpo da vítima e a faca supostamente utilizada no crime foi encontrada próxima a ele.

Carlos Henrique era professor na Escola Estadual Beira Rio, em Luzimangues, distrito de Porto Nacional. Ele e a esposa teriam passado a noite em um bar até que foram para casa. Chegando na residência, eles teriam ido dormir mas, no meio da noite, a esposa teria acordado com os gritos do marido. A polícia e a perícia foram chamadas, mas não foi possível salvar a vida do professor.

Professor Carlos Henrique foi morto com 38 facadas – Foto – Reprodução Instagram

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A comunidade escolar ficou abalada com a morte do professor, descrito pela escola como “excepcional”. As aulas na unidade foram suspensas nessa segunda-feira, 24, e a escola publicou uma nota lamentando a morte. O diretor da escola, Emerson Nogueira de Carvalho, se solidarizou com a família e amigos próximos em um momento de extrema tristeza. “Carlos era um professor excepcional, desempenhou um papel de excelência. Ele era muito querido por toda a comunidade escolar, pelos servidores, pelos colegas e principalmente pelos estudantes. Tinha um carinho ímpar com todos, e todos gostavam muito dele”, disse o diretor.

Após o velório, o professor foi enterrado na manhã de terça-feira, 25, no cemitério Jardim da Paz. As investigações sobre o caso continuam e a polícia espera esclarecer todos os detalhes e prender os responsáveis pelo crime bárbaro que tirou a vida de um professor querido e respeitado pela comunidade escolar.

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