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Após atentado, prefeito será ouvido sobre denúncia de propina na prefeitura

Prefeito de Novo Acordo - Divulgação

As investigações sobre a tentativa de homicídio contra o prefeito de Novo Acordo, Elson Aguiar (MDB), apontaram que o vice-prefeito da cidade, Letin Leitão (PRB), encomendou a morte do gestor. Segundo informações da Polícia Civil, o crime teria sido motivado por divisão de propina. Dessa forma, o prefeito, que está internado, será ouvido assim que deixar o hospital.

Até o momento onze testemunhas já foram ouvidas pela polícia e três pessoas presas por envolvimento no crime. De acordo com as investigações, o vice-prefeito contratou o atirador Gustavo Araújo da Silva por R$ 10 mil, com ajuda do empresário Paulo Henrique Sousa Costa, que atuava como cobrador de dívidas. Esta seria a segunda tentativa.

Em dezembro outros criminosos teriam sido contratados para assassinar o prefeito, mas se envolveram em uma confusão com polícia de Ponte Alta o que teria frustrado o crime, segundo os delegados.

A investigações apontaram ainda que um terceiro atentado teria sido encomendado.

“O primeiro atentando foi encomendado por R$ 4 mil ainda em 2018, mas os pistoleiros não chegaram a ir até a cidade. No segundo ataque, desta quarta, o pagamento combinado seria de R$ 10 mil. Quando viram que o prefeito não tinha morrido, ele prometeu então R$ 20 mil para que eles voltassem e terminassem a tarefa após ele sair do hospital”, afirmou o delegado responsável pelo caso.

O secretário de Novo Acordo, Sildomar Alves Pereira, afirmou em nota que o atual prefeito nunca permitiu atos ilícitos em sua gestão e que os pagamentos a fornecedores sempre foram feitos aos moldes da legislação brasileiros.

O vice-prefeito negou envolvimento no crime enquanto era levado pra prisão. “Sou inocente. não mandei matar ninguém. Dotozin é meu amigo”.

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