Aedes aegypti – Foto – Divulgação
Lucas Eurilio
O Tocantins enfrenta uma guerra contra o Aedes aegypti, isso porque ele além de transmitir a dengue, é o mosquito transmisor também da Chikungunya e da Zika.
No estado, o período chuvoso já iniciou e é necessário que a população também ajude a manter, principalmente suas casas sem focos do mosquito Aedes aegypti.
Após a Gazeta do Cerrado mostrar que houve mais de 80% do de aumento nos casos da dengue – Leia no final da matéria – os dados mostram agora um dado alarmante sobre a Chikungunya e a Zika.
Segundo os dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-TO), o aumento nos casos de Chikungunya de 486%, ou seja, saltou de 22 em 2020 para 129 este ano.
Já os dados de Zika são ainda mais preocupantes. O aumento foi de 550%, indo de 8 casos passado para 52 em 2021.
Ainda conforme o levantamento, nenhuma morte relacionada à Chikungunya e a Zika fora registradas até o momento.
Campanha de com Combate às Arboviroses
A Semana Estadual de Prevenção e Controle das Arboviroses foi lançada no Tocantins durante uma live, nesta segunda-feira.
A ideia é chamar a atenção da população para as doenças causadas pelo arbovírus, entre elas, as transmitidas pelo Aedes aegypti, a Chikungunya, a Dengue e a Zika.
As ações da Campanha deram seguem até o dia 3 de dezembro, com a realização do Dia Da de Mobilização.
Conforme a SES-TO, a Campanha vai chamar atenção ainda dos gestores municipais, coordenadores e agentes de endemias, agentes de saúde, instituições públicas e privadas sobre a importância do controle vetorial do Aedes aegypti.
A bióloga Renata Braga, da SES, disse 10 minutos de vistoria em residências, comércios, etc, já trazem grandes benefícios.
Preciliana Bezerra, superintendente de Vigilância em Saúde da SES, pediu aos gestores municipais e duas esquipes que seja feita uma grande mobilização para sensibilizar todos sobre o problema.
“Ainda estamos travando uma batalha com a Covid-19 e já nos deparamos com um aumento significativo das doenças relacionadas aos arbovírus. Não podemos deixar que doenças como a dengue, Chikungunya e Zika, totalmente evitáveis, provoquem um novo caos nas nossas unidades hospitalares”.
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