O deputado José Roberto Forzani encaminhou nota explicando seu depoimento na Operação da Polícia Federal.
Veja a íntegra da argumentação do deputado:
Companheiras e companheiros,
Hoje, ao me preparar para sair de casa para exercício matinal, fui abordado pela Polícia Federal, que bateu na porta da minha casa com um mandado de apreensão de equipamentos eletrônicos (celulares e tabletes) e intimação para ir à PF prestar esclarecimentos sobre um inquérito, que no momento não sabiam me informar do que se tratava.
A primeira mentira dita pela grande imprensa e que se espalhou na internet é que o mandato foi coercitivo, e isso não é verdade, fui e voltei dirigindo o meu veículo. Na Polícia Federal, tive acesso à parte do inquérito, de 2007 e 2008, processo iniciado pela Controladoria-Geral da União (CGU) em 2015, oito anos depois de ter feito as obras (construção de estradas nos assentamentos). A maioria das perguntas foram referentes à prorrogação do prazo de convênio dessas obras.
Quem é gestor sabe da dificuldade desses convênios em relação ao atraso de pagamentos. Como todos os meus atos foram de acordo com o parecer da equipe técnica e jurídica do INCRA, sempre tive bastante cuidado e zelo pelo bem público. Estou tranquilo, pois todos os procedimentos adotados foram de acordo com a Lei, inclusive os órgãos de controle diziam que em minha gestão, éramos muito mais rígidos que a própria Lei autorizava ser, exatamente para que as obras pudessem ser feitas e concluídas. Se os convênios foram prorrogados, foi para que as prefeituras concluíssem o trabalho. Agradeço a solidariedade e reafirmo meu compromisso e luta com as trabalhadoras e trabalhadores, na luta para um país mais justo.
Att,
Equipe de Comunicação do deputado Zé Roberto