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Após episódio na estação Apinajé, PM diz que uso de spray de pimenta foi necessário

Estudantes fizeram uma manifestação contra o aumento da passagem do transporte coletivo de Palmas - Reprodução

Lucas Eurilio – Gazeta do Cerrado

A Polícia Militar do Tocantins divulgou uma nota nesta quinta-feira, 8, onde confirma que usou spray de pimenta em estudantes que faziam uma manifestação pacífica contra o aumento da passagem do transporte coletivo de Palmas, nesta quarta-feira, 8, na Estação Apinajé.

Segundo a nota, “após ter se esgotado a possibilidade de negociação, onde o motorista do ônibus e o comandante do policiamento urbano não foram atendidos, foram utilizados os meios proporcionais de uso da força, ressaltando que o uso de spray de pimenta está previsto no Procedimento Operacional Padrão da PMTO”. (Confira a nota na íntegra no final da matéria).
Todavia, a estudante e membro do Centro Acadêmico de Jornalismo da UFT, Carol Azevedo, afirmou que a negociação não durou mais que 3 minutos.
“Houve a tentativa de uma negociação que não durou nem três minutos. Quando vimos, o policial entrou pela porta do fundo jogou o spray, depois entrou pela porta do meio, e jogou mais spray no rosto dos estudantes”.
A Gazeta do Cerrato solicitou também um posicionamento da Prefeitura de Palmas sobre o ocorrido desde ontem, 8, mas até o momento nenhuma reposta foi enviada. Nossa equipe ressalta que o espaço continua aberto.
A PM foi novamente questionada sobre as negociações, mas ainda não se posicionou sobre o assunto.
Nota na íntegra da Polícia Militar
A PM informa que, devido a invasão de um ônibus por cerca de trinta manifestantes, após ter se esgotado a possibilidade de negociação, onde o motorista do ônibus e o comandante do policiamento urbano não foram atendidos, foram utilizados os meios proporcionais de uso da força, ressaltando que o uso de spray de pimenta está previsto no POP – Procedimento Operacional Padrão da PMTO, bem como faz parte do rol de opções para uso seletivo da força, nos casos necessários.
A PM continua a garantir o livre exercício democrático através das manifestações, mas desabona qualquer ação ilegal, que quebre a garantia da lei e da ordem, bem como impeça outros de usufruir seus direitos.
A Instituição orienta que reclamações podem ser direcionadas à Corregedoria-geral, no Quartel do Comando Geral, para que o fato seja apurado.
O caso segundo a PM 
A Polícia Militar informa que, por volta das 17h do dia 08/05/2019, foi acionada na Estação Apinajé, em Palmas, pelo motorista de transporte coletivo para retirar manifestantes que invadiram ônibus de transporte coletivo que o mesmo era responsável.

No local, o motorista informou que cerca de 30 manifestantes teriam invadido o seu ônibus, pulado a catraca e começaram a fazer baderna dentro do ônibus, estando assim impedido de se locomover e realizar o seu trabalho. Os manifestantes, segundo o solicitante, se recusaram a sair de dentro do veículo.

O comandante do policiamento tentou negociar verbalmente a retirada dos manifestantes, porém não obteve êxito, mesmo com ordem legítima para que os manifestantes desocupassem o ônibus, não foi atendido.

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Encerrada a possibilidade de negociação, foram utilizados os meios proporcionais do uso da força, sem uso de força física ou utilização de meios que viesse a causar lesões nos indivíduos resistentes, onde o transporte público foi liberado para atender a sociedade e a ordem pública foi restabelecida.

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