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Após mais de 10 dias de acidente entre balsas, vítima com fraturas no fêmur, perna e pé segue em UTI

Acidente aconteceu no último dia 15 de fevereiro – Foto – Ana Paula Rehbein/TV Anhaguera

Rosinélia Rodrigues de Souza, 32 anos, permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular em Palmas, após ter sido ferida em um acidente envolvendo duas balsas em Porto Nacional. A mãe da vítima, Magna Rodrigues Nascimento, compartilhou sua angústia relatando os momentos de tensão vividos pela família.

Segundo Magna, Rosinélia estava a caminho de visitar o avô, internado em um hospital, quando o acidente ocorreu. “Não tem condição uma balsa bater em outra balsa. Nós íamos visitar o meu pai em Palmas que está internado na UTI. Minha filha saiu de Goiânia na quarta-feira e, quando chegou às 5h da quinta-feira, 15, me ligou. Depois eu tentava ligar para ela e ela não atendia”, contou emocionada.

A jovem teve fraturas no fêmur, na perna e no pé, e precisou passar por uma cirurgia de urgência devido a uma infecção na perna. Seu estado é considerado grave, e ela permanece sob cuidados intensivos na UTI. No total, cinco pessoas ficaram gravemente feridas no acidente, que completou 10 dias nesse sábado, 24.

Magna, que também enfrenta a internação do pai, expressou sua preocupação com o futuro da filha, que possui dois filhos em Goiânia. “Ela agora vai ter muitas dificuldades, muitas barreiras”, lamentou.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pela Marinha do Brasil, com a abertura de um inquérito referente à morte de Marcela de Jesus Santos da Silva, de 27 anos, que faleceu após ter as duas pernas amputadas em decorrência do acidente.

Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra uma das balsas envolvidas no acidente, repleta de ônibus e caminhões. Segundo a Polícia Militar, um dos veículos que estava sobre a balsa se moveu durante o incidente, atingindo cinco pessoas.

Os condutores das balsas deram seus relatos à polícia, descrevendo os momentos que antecederam a colisão. Ambas as embarcações foram periciadas e liberadas para retomar o serviço após o acidente.

Enquanto a família enfrenta momentos difíceis, a empresa responsável pelas balsas, Pipes, afirmou estar tomando todas as medidas necessárias para ajudar as vítimas e custear as despesas médicas. Uma equipe especializada foi enviada ao local para investigar o ocorrido e prestar assistência aos envolvidos, enquanto as autoridades continuam a apurar as circunstâncias do acidente.

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