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Após mobilização nas redes sociais, Diretor Geral da Câmara de Palmas pede exoneração

Audiência será realizada na Câmara de Palmas, na segunda-feira, 18 - Foto - Ascom

Câmara de Palmas - Foto - Ascom

O Coletivo SOMOS organizou uma mobilização nesta quinta-feira, 14, contra a nomeação de Antônio Ianowich como Diretor Geral da Câmara Municipal de Palmas. Com o apoio de várias pessoas, que questionaram o nome, a presidente da Casa, Janad Valcari, informou que já teria tomado providência em relação ao caso. “Aqui a caneta é ligeira”, respondeu a um internauta. Já nesta sexta-feira, 15, Ianowich protocolou o pedido de demissão do cargo.

De acordo com o SOMOS, a iniciativa popular começou após ter sido analisado que Diretor nomeado teria sido condenado pela Justiça a 6 anos de 7 meses de prisão em regime semiaberto por peculato e fraude processual. Na época dos crimes ele exercia a função de Diretor Geral da Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins.

A decisão foi divulgada pelo Tribunal de Justiça do Tocantins e pela mídia local no início de 2020. Você pode conferir as informações clicando no link: http://www.tj.to.gov.br/index.php/noticias/7111-ex-diretor-geral-da-assembleia-legislativa-e-condenado-a-seis-anos-e-7-meses-de-prisao-por-peculato-e-fraude-processual.

Para a administradora Thamires Lima, que faz parte do Coletivo, o SOMOS tem um papel de fiscalizar as ações dos poderes, principalmente dos executivos e legislativos. “Mas sem o apoio das pessoas não seria possível alcançar vitórias como essa. Precisamos ficar atentos a todas as decisões possíveis, que são tomadas nos espaços de poder”, disse.

Para o servidor público federal Alexandre Peara as cobranças feitas pelo SOMOS são extensões dos anseios da sociedade. “A gente não critica pessoas, mas decisões de pessoas públicas que refletem na população. Reconhecemos também a decisão da presidente Janad de reconhecer que essa nomeação não condiz com aquilo que a nossa gente almeja do poder público”, completou.

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Fiscalização

O terceiro membro do SOMOS, o estudante Augusto Brito, esclareceu que o objetivo do coletivo é continuar realizando essa fiscalização. Ele reforçou às pessoas que tiverem denúncias, mas que estão impossibilitadas de expor por algum motivo, podem procurar o coletivo nas redes sociais. “Estamos à disposição para dar voz para quem não pode falar por algum motivo. Conte com a gente. Dentro das nossas limitações estamos aqui para ajudar no que for possível”, finalizou.

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