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Após mortes, audiências vão tratar de regularização dos leitos de UTI neonatal

Hospital e Maternidade DOna Regina - Foto: João Di Pietro

O Secretário de Estado da Saúde, Renato Jayme participa na tarde desta terça (8), de três audiências no Juizado da Infância e Juventude de Palmas para regularização dos leitos de UTI neonatal, cirurgias eletivas pediátricas e tratamento de cardiopatia congênita.

A audiência contará com a participação de representantes do Ministério Publico Estadual, Defensoria Pública e Secretaria de Saúde, além do Judiciário. Serão tratados assuntos relacionados às ações de regularização e celeridade nos procedimentos pediátricos para garantir um atendimento mais eficiente à população.

Segundo Renato Jayme a Secretaria está elaborando um cronograma de trabalho emergencial para solucionar os problemas relacionados à faltas pontuais de medicamentos, insumos, leitos neonatal e procedimentos cirúrgicos pediátricos.
“Estamos trabalhando em várias frentes. Em médio prazo, vamos dotar o Estado de infraestrutura necessária para realizar as cirurgias que hoje o Tocantins não disponibiliza, inclusive com a capacitação do corpo clinico. Em curto prazo estamos finalizando o processo de credenciamento de hospitais que disponibilizam esses serviços no Brasil para garantir que as cirurgias cardiopediátricas sejam realizadas, enquanto não dispomos desse serviço. Paralelamente, estamos buscando, via Câmara Técnica do Ministério da Saúde apoio de unidades públicas que ofertam essas cirurgias em outros estados, a exemplo da Bahia, Goiás e Santa Catarina. Outra situação delicada, e que precisamos encontrar uma solução, é quanto às demandas judicializadas. Poucas empresas tem interesse em ofertar os produtos e os serviços que os pacientes precisam, sem falar que a maioria desses fornecedores exige o pagamento antecipado, o que é proibido pela legislação”.

Ainda segundo o Secretário, “as instituições de controle cumprem seu papel de forma eficaz, mesmo diante do volume de demandas ocasionadas, nos últimos anos, pela falta de prioridade e a ausência de investimentos necessários em infraestrutura, equipamentos, materiais, serviços especializados, dimensionamento adequado dos profissionais de saúde e distribuição equânime da carga horária”.

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