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Após ofensas a familiar, vereador é acusado de agredir popular e caso vira B.O

(Divulgação)

Na manhã dessa quinta-feira, 16, na Câmara Municipal de Palmas, o vereador Maior Negreiros revidava ofensas com o fio do carregador de celular, proferidas por Fernando “Baiano”, como é conhecido no meio político. Segundo Major, ele teria agredido Baiano durante uma discussão, logo após o vereador ter acesso a áudios em que o morador ofendia seus familiares e chamava algumas autoridades de Palmas de “viado”. Há informações também de que Baiano teria ofendido o presidente da Fundação da Juventude de Palmas, Nahylton Alen, que é sobrinho de Negreiros.

Após o ocorrido, o parlamentar seguiu até uma delegacia onde registrou boletim de ocorrência contra Baiano. De acordo com Negreiros, o morador já vem o provocando há muito tempo e detalhou sua versão do acontecimento.

“O Baiano tem o costume de chamar todo mundo de ‘viado’, ele ofende todo mundo. No ano passado já tivemos um problema onde eu já tinha registrado um boletim de ocorrência para que ele não envolvesse mais a minha vida pessoal e de minha família em qualquer questão. O secretário Laiton, ofendido por ele, é meu sobrinho. Baiano soltou um áudio nas redes sociais chamando meu sobrinho de ‘gayzinho’, falando que minha família não prestava. Esse áudio chegou até mim e hoje quando fui para a Câmara ele já estava lá. Me dirigi a ele para reforçar o meu pedido para que ele se afaste da minha vida pessoal e disse: ‘Baiano, eu não já te pedi para largar a minha vida. Quer falar do meu trabalho, você pode falar. Mas, da minha vida pessoal e da minha família você não pode me ofender. Leva a sua vida, que eu levo a minha’”, conta Negreiros.

Negreiros segue relatando que “nesse momento ele levantou e perguntou se eu estava lá para ameaçá-lo, então eu neguei e disse que estava reforçando o pedido para ele largar a minha família e que daria uma surra nele. Ele disse: ‘Ah, você veio me ameaçar?’ Nesse momento eu respondi: ‘não! Agora eu te dar foi uma surra’. Aí o que eu tinha na mão era o fio de um carregador de telefone, que acertei nele”, relatou o vereador.

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Em um áudio divulgado ainda na manhã dessa quinta-feira, nas redes socais, Baiano se contradiz ao afirmar que não foi agredido, mas que vai tomar as medidas cabíveis contra a agressão. “Ele não me bateu, não. Eu me defendi a todo momento. Ele veio para cima de mim depois veio me agredindo. Então eu vou tomar minhas medidas cabíveis. Vou dar uma entrevista para a TV amanhã, vou registrar B.O. na polícia e na corregedoria para que as pessoas vejam que na Câmara a gente não pode falar nada, senão é morto”.

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