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Após Operação, prefeito de Formoso reúne aliados e alega perseguição: “a vaidade, orgulho e a inveja têm atrapalhado”

Maju Cotrim

O prefeito de Formoso do Araguaia, Heno Rodrigues (UB) registrou nas suas redes um encontro que teve com centenas de pessoas. Em tom de comoção, ele mostrou imagens sendo abraçado por populares e servidores.

O encontro aconteceu após a operação Dubai quando a Polícia Federal encontrou uma arma na residência dele e  por não ter porte, Heno foi conduzido pelos agentes, contudo, pagou fiança e foi liberado.

Em trecho de discurso que a Gazeta teve acesso, o gestor defende sua gestão e disse que não tem vaidade.

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“Parece que nunca aceitaram que um menino, u. Negro que veio de família humilde assumir o cargo que a gente assumiu porque nossa disposição desde o primeiro dia de mandato é que os grupos políticos pudessem se unir em torno de um projeto com espaço para todos para que pudéssemos trabalhar juntos, talvez um candidato a deputado estadual apoiado por essa gestão ocupando espaço no governo estadual para ajudar a destravar recursos a trazer mais melhorias e benfeitorias”, disse.

Em outro ponto ele afirma: “vaidade e orgulho é uma coisa que eu não tenho, eu saberia entender e aceitar qualquer composição que viesse para o bem da nossa cidade mas aqui nossa dificuldade é que a gente começa a construir, começa a correr atrás dos recursos e algumas pessoas começam a atrapalhar por trás para poder desfazer aquilo que a gente tem feito”, afirmou.

“Nunca trabalhamos denegrindo a imagem de ninguém, perseguindo ninguém, nossa gestão trabalhou respeitando todas as posições”, afirmou. Segundo ele, o desejo de sua gestão é reconstruir a cidade. “Talvez a vaidade, o orgulho e a inveja tem atrapalhado… a cada ano a gente tem sofrido numa escala mais dolorosa pra tentar denegrir e colocar na mente das pessoas aquilo que não é verdade”, alegou.

Clima acirrado

A cidade está com o clima de pré campanha agitado. Os adversários do gestor intensificaram as críticas após a operação. Ele deve disputar com o jovem Guilherme Gama e o emedebista Ronison Parente.

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