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Após pedido de afastamento, Marilon exonera assessores e funções comissionadas

Presidente da Câmara de Vereadores de Palmas, Marilon Barbosa - Foto - Aline Batista

MPTO entrou na Justiça para  pedir o afastamento do presidente da Câmara

Equipe Gazeta do Cerrado

A Câmara de Palmas fez exonerações na noite desta segunda-feira, 23, de alguns servidores em atendimento á sentença transitada em julgado na ação cívil pública de nº 0013520-34.2018.827.2729.

Foram exonerados 31 servidores de cargos comissionados e de chefias e outros 13 assessores.

O presidente da Casa também emitiu outro ato:

“RESOLVE, de acordo com decisão proferida no Processo Administrativo nº 1871/2019, anular os atos de nomeação e posse do servidor G. H. L. S, Matrícula 233383, ocupante do cargo de Gestor Público desta Casa de Leis, com efeitos retroativos à respectiva prática, em face do não atendimento de requisito objetivo previsto no Edital de concurso público nº 001/2018”, consta no Diário Oficial.

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Para aprovados do Cadastro Reserva que lutam pela posse, o número seria indeficiente diante da proporcionalidade do número de servidores.

Pedido de afastamento

O Ministério Público do Tocantins entrou na Justiça pedindo que o presidente da Câmara de Vereadores de Palmas, Marilon Barbosa (DEM), seja afastado do cargo. O argumento do promotor Miguel Batista de Siqueira Filho, que assina o pedido, é de que o parlamentar descumpriu decisões da Justiça que determinavam a redução da quantidade de servidores comissionados na Câmara.

A ordem da Justiça era para que a proporção de servidores comissionados e concursados fosse de 50% para cada. O prazo para que a decisão fosse cumprida terminou em agosto de 2019.

A Câmara de Palmas questionou o argumento do promotor e disse que no entender da casa, a decisão foi cumprida. Segundo a Câmara, atualmente há 55 servidores comissionados e 94 concursados.

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