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Após surto de Covid em aldeias, força-tarefa coleta exames na Ilha do Bananal

Após surto de Covid em aldeias, força-tarefa foi montada para realizar testes de coronavírus na Ilha do Bananal.Em dois dias foram 81 casos confirmados, segundo boletim divulgado pela Prefeitura de Formoso do Araguaia.

Nesta segunda-feira, 29, profissionais da saúde do município de Formoso e da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) estiveram na aldeia Canuanã. Essa é a maior aldeia da Ilha do Bananal, com mais de 600 pessoas.

O cacique José Tehybi Javaé informou que amostras foram coletadas para os exames e ainda não há casos confirmados no local. Segundo ele, mesmo dentro da aldeia os indígenas estão usando máscaras e também fecharam vias que davam acesso a aldeia para evitar a entrada de pessoas.

A região de Formoso do Araguaia e municípios vizinhos abriga um dos maiores territórios indígenas do estado, com 1.825 indígenas. Na área existem aldeias dos povos Javaé, Karajá e Avá-canoeiro.

Parte dos 81 casos de coronavírus foi registrada em três aldeias do povo Javaé: São João, Txuiri e Cachoeirinha. A primeira foi uma das mais afetadas. “Quatro pessoas da minha família receberam alta. Então são 40 pessoas [contaminadas], ficou 36 pessoas que estão fazendo tratamento. Estão fazendo monitoramento, tomando remédio, mas tá tudo bem. Não tem nada assim grave”, explicou o cacique Darci Javaé.

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Novas aldeias serão percorridas nesta terça-feira (30) pelos profissionais da saúde.

Nesta segunda-feira (28) a prefeitura de Formoso do Araguaia informou que está investigando como se deu a contaminação dos indígenas junto com o DSEI e que está realizando exames nas aldeias para verificar a proporção da contaminação.

O DSEI informou que todos os casos confirmados na região de Formoso do Araguaia no Tocantins estão sendo acompanhados. A Secretaria de Saúde e o DSEI não explicaram como é feita a testagem dos indígenas, mas o Distrito disse que há pontos de atendimento com profissionais de saúde dentro de aldeias.

O DSEI informou ainda que medidas mais rígidas devem ser tomadas para evitar novos contágios da doença.

Com informções do G1 TO

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