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Após ter órgãos comprometidos, primeira-dama de Mateiros comemora cura da Covid: “Deus me deu outra oportunidade de viver”

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Conteúdo Gazeta do Cerrado

O riso deu lugar às lágrimas na vida de dona Mariene Tavares, ao ser diagnosticada com a Covid-19. Superar uma doença como esta, que provocou mais de 1,6 milhão de mortes no mundo, é motivo para comemorar.

Para a primeira-dama de Mateiros, Mariene, profissional na área Social e de Educação do Município, que tem a voz como instrumento de trabalho, testar positivo para a Covid, foi uma situação desesperadora.

Ela foi contaminada pelo coronavírus durante uma viagem à Brasília, quando foi madrinha de casamento de uma cunhada. Mesmo sem precisar ser internada, a Covid-19 lhe deixou muitas sequelas. Os primeiros sinais manifestados foram vômitos e sensação de fígado inchado. O fígado foi o primeiro a ser agredido, febre e sintomas gripais também foram se desencadeando.

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Mariene que também é pastora,  testou positivo e decidiu fazer o tratamento em Mateiros, pois o Município conta com uma boa equipe de Saúde. Isso fez com que os 14 dias que permaneceu em tratamento em Mateiros a mantivessem confiante em sua recuperação. Recuperação essa que contou com muitas vitaminas, antibióticos e noites em claro.

Os dias em isolamento para a primeira-dama foram como se fossem um ano. Lágrimas, medo e vontade de ouvir sua própria voz, fizeram com que a primeira dama por muitas vezes tentasse cantar para ela mesma. “A coisa que mais gosto é cantar, louvar a Deus, isso era rotina em minha vida. Isso me fazia falta”, ressaltou durante entrevista.

Aconselhada pela própria médica do município, após o fim do isolamento, Mariene buscou tratamento em Palmas com pneumologista, cardiologista e endocrinologista. O susto foi grande quando soube que parte de seu pulmão e fígado estavam comprometidos.

A infecção de seu fígado estava mais avançada. Em Palmas, por muitas vezes a primeira-dama ouviu os médicos falarem em milagre. “Foi meu Deus que me deu outra oportunidade de viver. Foram inúmeras orações, medicações fortes que trouxeram a minha recuperação”, lembra.

Durante o tratamento, ela precisou se reinventar para continuar acreditando. “Eu sentia falta da minha casa, do serviço e da igreja. Não deixei de ter fé nenhum dia sequer”, conta.

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