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Após uma semana, duas vítimas do acidente entre balsas no rio Tocantins continuam internadas

Batida atingiu parte da estrutura onde passageiros sentam durante travessia — Foto: Divulgação/Ana Paula Rehbein/TV Anhanguera

Duas vítimas do acidente ocorrido na última quinta-feira, 15, envolvendo balsas no rio Tocantins, em Porto Nacional, permanecem hospitalizadas. Uma delas está recebendo tratamento no Hospital Geral de Palmas (HGP), enquanto a outra está sob cuidados médicos no Hospital Regional de Porto Nacional (HRPN). Os nomes dos pacientes não foram divulgados, e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) não forneceu mais detalhes sobre o estado de saúde delas.

O acidente, que ocorreu durante a travessia das balsas com diversos veículos e pessoas, está sendo investigado pela Polícia Civil do Tocantins e pela Marinha do Brasil. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram uma das balsas pouco após o ocorrido, e testemunhas relataram que não houve tempo para reação, resultando em ferimentos causados pelas ferragens.

A Capitania Fluvial do Araguaia-Tocantins informou que instaurou um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar as causas, consequências e possíveis responsáveis pelo acidente. O prazo estabelecido para conclusão das investigações é de 90 dias, podendo ser prorrogado.

Enquanto isso, a empresa responsável pelas balsas, Pipes, afirmou nas redes sociais que está tomando todas as medidas necessárias para mitigar os danos e está providenciando assistência às vítimas. Além disso, comprometeu-se a custear as despesas médicas dos envolvidos. Apesar do acidente, o serviço de travessia das balsas foi retomado no mesmo dia, após a realização de perícias e liberação das embarcações.

Na região, a construção de uma nova ponte sobre o rio Tocantins está em andamento, visando substituir a estrutura antiga. Iniciada em setembro de 2019, a obra estava prevista para conclusão em julho de 2024, conforme cronograma do governo estadual.

A Marinha do Brasil segue acompanhando o caso, com a instauração do IAFN de acordo com as normas estabelecidas pela Autoridade Marítima, visando a coleta de provas e o devido encaminhamento do processo para o Tribunal Marítimo.

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