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Após votar contra emenda na MP do Congelamento, Vanda Monteiro quer que governo reveja questão : ” o servidor não pode pagar esta conta só”

Maju Cotrim

Conforme as informações, votaram em plenário na segunda fase da aprovação da Medida Provisória do congelamento dos direitos dos servidores 20 deputados no entanto apenas três contra: Nilton Franco do MDB, Elenil da Penha também do MDB e Vanda Monteiro do PSL.

Nilton e Elenil chegaram a conduzir audiências e dialogarem com as categorias durante todos estes dias.

Vanda gravou um vídeo junto com sindicalistas representantes do Fisco, da Saúde e do Quadro Geral no qual eles agradecem o apoio e abertura dela nas discussões.

Em entrevista à Gazeta após a votação , a deputada Vanda Monteiro disse que votou contra porque o acordo com os Sindicatos foi desrespeitado. “Foi feito um acordo que não foi respeitado”, disse.

Em plenário, o deputado Elenil questionou também a alteração do que tinha sido definido. As emendas do deputado Eduardo Siqueira Campos (que está de licença médica esta semana) permitiam que mesmo com a suspensão de 24 meses os servidores permanecessem sendo avaliados mesmo que o governo não vá pagar os benefícios. As emendas foram aprovadas nas comissões em acordo e análise dos deputados e representantes de servidores.

O deputado Olyntho Neto teria sido o que retirou as emendas de Eduardo. “Fomos votos vencido”, lamentou a deputada. “Peço que o governo reveja esse posicionamento porque o servidor não pode pagar esta conta só”, disse.

Para o Sindicatos, o golpe aconteceu no segundo turno de votação, quando o presidente Toinho Andrade leu um destaque onde suprimia a parte do projeto de lei que alterava a MP nº 2 e garantia aos servidores públicos que o período de suspensão de seus direitos seria contado o interstício para evolução funcional, teria oferta de cursos de formação, assim como, a realização das avaliações periódicas de desempenho, as avaliações e procedimentos na Polícia Militar, Bombeiros e Polícia Civil e as avaliações especiais de desempenho para conclusão do estágio probatório.

Para o SISEPE-TO, a edição da MP nº 2 foi um absurdo, pois suspende os direitos garantidos em lei dos servidores públicos, jogando a conta da má gestão que levou o governo estadual a uma crise financeira ao funcionalismo público. “Mas, como a rejeição da MP nº 2 nunca foi uma alternativa para maioria dos deputados, o SISEPE-TO, juntamente com os demais sindicatos e associações dos militares, buscou alternativas para que dos males, o menor impacto chegasse aos servidores. E sem o golpe, na calada da noite, esse teria sido o resultado”, avalia Cleiton Pinheiro.

Votações da Polícia Civil

A deputada justificou ainda sobre as votações da quarta-feira, 27, quando foram aprovados o Estatuto da Polícia Civil e ainda emenda numa PEC que retirou da constituição a garantia de inamovibilidade dos delegados. Vanda estava no município de Lagoa do Tocantins em compromisso e disse que não sabia que a votação ia ocorrer.

“Eu não sabia que ia ser votado, a minha assinatura foi da semana passada, se eu estivesse presente em plenário teria votado contra. Minha posição e contra”, disse. Ela contou que a informação repassada a ela era que a emenda que trata dos delegados tinha sido em acordo com a categoria. A parlamentar citou ainda que Foi seu suplente, Léo Barbosa que estava presente na Comissão e não ela.

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