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Aposta durante as eleições 2020 resulta em prisões por extorsão no sudeste do TO

Polícia Civil do Tocantins - Divulgação SSP-TO

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 100ª Delegacia de Polícia de Almas, efetuou nesta quarta-feira, 20, a prisão preventiva de um homem de 56 anos pelo suposto crime de extorsão. Ele é o segundo suspeito de ameaçar e agredir um homem para garantir o pagamento de uma aposta feita entre amigos durante as Eleições 2020. O suspeito estava foragido e foi encontrado em uma chácara daquela cidade. A prisão ocorreu em cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido pelo Poder Judiciário.

Primeira Prisão
À época dos fatos, um dos supostos envolvidos, um homem de 45 anos, chegou a ser preso em flagrante pelo crime de extorsão e conduzido até a Central de Atendimento da Polícia Civil em Dianópolis, onde foi autuado em flagrante. O segundo suspeito, o qual foi preso nesta quarta-feira, 20, havia fugido. As buscas foram intensificadas logo após o homem de 56 anos tentar tomar posse em um cargo político o qual foi eleito durante as eleições de 2020.

O Caso

Supostamente, a vítima e o amigo, um dos autores, fizeram uma aposta, sendo que cada um escolheu um candidato a vereador e então apostaram qual dos candidatos receberia mais votos no pleito de 15 de outubro de 2020. Na ocasião, a vítima afirmou em depoimento que, como estava entre amigos, não levou o compromisso a sério, e mesmo tendo perdido a aposta pensou que não teria que pagar o valor combinado.

No entanto, logo após a proclamação do resultado oficial, o suspeito, amigo da vítima, na companhia do político que recebeu mais votos, procurou a vítima na intenção de receber o dinheiro da aposta. Porém, a vítima reafirmou o desejo de não pagar, pois julgava se tratar de uma brincadeira. Contudo, segundo o homem, diante da negativa começaram as ameaças de morte e agressões por parte do amigo e também do político, de 56 anos, que chegou a desferir tapas no rosto da vítima.

Desse modo, a vítima registrou o primeiro Boletim de Ocorrência por ameaça. Entretanto, ainda segundo a vítima em depoimento, o suspeito de 45 anos de idade passou o ligar em seu telefone celular e fazer ameaças, sendo que no dia 18 de novembro, por volta das 10h, os dois suspeitos foram até o local de trabalho da vítima na intenção de receber o dinheiro. Mais uma vez, o homem disse que não pagaria, porque não reconhecia o acordo firmado. Todavia, dessa vez, o político, supostamente, saiu do veículo em que estava e passou a desferir tapas no rosto da vítima, sendo contido por populares que estavam no local.

A vítima procurou novamente a Delegacia de Polícia Civil e registrou novo Boletim de Ocorrência, desta vez, por ameaças e agressão física. Diante dos fatos, as equipes da 100ª DP intensificaram as investigações e receberam informações de que a vítima, temendo por sua integridade física, bem como de seus familiares, teria efetuado o pagamento de R$ 4 mil reais ao suspeito.  Imediatamente, os policiais civis partiram em diligências e localizaram o autor das ameaças que ainda estava de posse do dinheiro recebido.

Quando o primeiro suspeito foi preso em flagrante, ele teria confessado as ameaças e disse que dividiria os quatro mil reais com o político que também era investigado pela prática dos fatos.

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