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Apple terá que pagar R$ 358 milhões por violação de patentes

A Apple foi condenada a pagar multa de R$ 358 milhões por violação patentes relacionadas ao Bluetooth no iPhone. A gigante da tecnologia foi processada pela empresa canadense WiLan sob alegação de que a gigante da tecnologia teria utilizado indevidamente a propriedade intelectual. Ao aplicar a multa, o júri de San Diego, nos Estados Unidos, levou em consideração o número de vendas de celulares com a marca da maçã.

Esta não é a primeira vez que a empresa sediada em Cupertino é acusada de copiar tecnologias. Recentemente a Apple foi acusada de roubar informações comerciais e utilizar invenções sobre tecnologias médicas indevidamente no Apple Watch.

Outro júri em 2018 entendeu que Apple devia pagar para a WiLan o valor de US$ 145 milhões (R$ 611 milhões em conversão direta) por ter violado patente da empresa. Entretanto, a Apple entrou com recurso para recalcular os danos finais devidos.

Houve outro julgamento em 2019 e o tribunal entendeu que a companhia precisava arcar com os ônus apontados. No entanto, a juíza distrital Dana Sabraw concedeu à Apple um novo recurso ao aceitar o argumento de que a WiLan havia feito um cálculo errado de royalties.

Uma nova proposta de valor foi apresentada para a empresa. A juíza então pediu que a WiLan aceitasse US$ 10 milhões (cerca de R$ 42 milhões) oferecidos pela Apple. Na ocasião, Sabraw informou que caso a empresa não concordasse com este valor, um novo julgamento seria feito para descobrir quanto a Apple deveria pagar. A WiLan preferiu seguir com o julgamento.

O valor dos royalties foram recalculados e a WiLan chegou finalmente ao valor de US$ 85 milhões (R$ 358 milhões em conversão direta). O pedido foi aceito pelo tribunal. Mais uma vez a Apple entrou com recurso ao questionar que a empresa não tinha provas que apoiasse a alegação de direito aos royalties, mas o júri não acatou e a condenou a empresa presidida por Tim Cook a pagar o custo multimilionário.

Fonte: TechTudo
Foto: Thássius Veloso

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