Ícone do site Gazeta do Cerrado

Araguaína: Dimas diz que a cidade precisa da intervenção da Força Nacional para conter violência

A falta de segurança pública em Araguaína, é alvo de reclamações do atual prefeito da cidade, Ronaldo Dimas (PR), candidato à reeleição pela Coligação Araguaína Sem Parar. Ele lamentou insegurança na cidade após dois estagiários de medicina terem sido baleados na Unidade Básica de Saúde (UBS) Manoel dos Reis, no Setor Jardim das Flores, durante uma tentativa de assalto, ocorrida por volta das 15 horas desta terça-feira, 13.

Dimas cobra uma atitude urgente do Estado. “Que haja policiamento ostensivo, o que não tem ocorrido. O concurso anunciado há tempos até agora não saiu. Vamos ficar até quando nesta situação? O que mais é preciso acontecer para que o senhor governador solicite a Força Nacional?”

Dimas ainda adiantou que, caso o Estado não aja, o Município realizará uma mobilização junto a parlamentares. “Se não tomarem providências, será feita uma mobilização com deputados e senadores”.

No mês de julho, Dimas solicitou formalmente ao Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, a intervenção da Força Nacional de Segurança, pelo prazo de 90 dias no Município. O Ministro disse que o pedido deveria partir do Estado, responsável pela segurança.

Ação imediata nas UBS
Devido a diversas UBS já terem sido assaltadas na cidade nos últimos meses e devido à nova tentativa de assalto, Dimas antecipou a implantação do sistema de segurança em todas as unidades, com trava eletrônica e monitoramento. “Com o ocorrido, pediremos urgência na dispensa da licitação para que a implantação seja imediata. Até o final da próxima semana, todas as UBS terão o sistema implantado”.

Publicidade

Com o sistema, as unidades trabalharão de portas fechadas e com entrada apenas diante de identificação dos pacientes e servidores.

Para o acadêmico de medicina Allan Ricardo Alves de Sousa, 28 anos, a falta de segurança é inadmissível. “É uma situação lamentável, pois não podemos admitir que não possamos nem exercer nosso direito de trabalhar como cuidadores da saúde”, disse.

Fonte: Ascom Araguaína Sem Parar

Sair da versão mobile